terça-feira, 28 de maio de 2013

Sinal da Cruz: conheça sua história e a forma correta de fazê-lo

   Acredito que muitos cristãos católicos, como eu, já se perguntaram da origem do Sinal da Cruz, além do óbvio por ser tratar da prática devocional da nossa fé no Cristo ressuscitado, mas saber a origem desta prática, onde tudo começou... Então, li este artigo na CANÇÃO NOVA que saciou a minha curiosidade e acredito que seja para nós catequistas uma excelente formação:
   "O sinal da cruz no limiar da celebração, assinala a marca de Cristo naquele que vai pertencer-lhe e significa a graça da redenção que Cristo nos proporcionou por sua cruz". Esta é a explicação que o Catecismo da Igreja Católica (cf. CIC nº 1235) dá para o gesto que acompanha os cristãos há séculos como sinal da fé que professam.

   Os primeiros registros da prática devocional do sinal da cruz estão no escrito De corona militis de Tertuliano. O texto diz: "Em cada caminhada e movimento, em cada entrada e saída, no vestir, no calçar, no banho, no estar à mesa, no acender as luzes, no deitar, no sentar, no lidar com qualquer ocupação, marcamos a testa com o sinal da cruz" (3,4. PL 2, 80A).

   De acordo com o padre Paulo Ricardo, sacerdote na Arquidiocese de Cuiabá, Tertuliano apresenta algo que já era tradicional para a Igreja na época, por volta do início do século III. No entanto, explica o padre, esse sinal provavelmente era o pequeno sinal feito na testa, visto que este tem registros nas profecias bíblicas.

   No Livro de Ezequiel (Ez 9,4), o profeta tem uma visão de Deus falando ao anjo: "passa no meio da cidade, no meio de Jerusalém e marca com um Tau (sinal da cruz) na testa dos homens que gemem por tantas abominações que nela praticam". Segundo padre Paulo, o sinal, fundamentado da Bíblia, não demorou para ser reconhecido pela Igreja como sinal da cruz de Cristo. 

"Por causa dessa relação, o sinal da cruz pequeno foi se estendendo. Até que se chegou na controvérsia cristológica do monofisismo (Jesus, uma só natureza), algumas pessoas, para atestar a fé de que em Jesus existem duas naturezas, passaram a fazer o sinal da cruz com dois dedos e ampliaram o sinal, para que os dois dedos foram notados", relatou o sacerdote. 

          A Simbologia do Sinal da Cruz

   Conforme explicação de padre Paulo, o "pequeno sinal da cruz" passou a ser feito da testa ao peito, do ombro esquerdo para o direito, com os dois dedos. Passados os anos, com a intenção de simbolizar a Santíssima Trindade, os cristãos traçavam o sinal da cruz com três dedos e dois recolhidos, lembrando as duas naturezas de Cristo. A riqueza deste sinal fez com que este se estendesse por toda a Idade Média, inclusive no Ocidente.

   O Papa Inocêncio III escreveu sobre o assunto e explicou como o sinal da cruz deveria ser feito pelos cristãos da época. "O sinal da cruz deve então ser feito com três dedos, pois ele assinala sob a invocação da Trindade; a respeito da qual disse o profeta: "quem pendurou com três dedos a massa da terra?’ (Isaías 40,12). É assim que se desce do alto para baixo, e da direita se passa à esquerda, pois Cristo desceu do céu à terra e dos Judeus passou para os gentios. Alguns [sacerdotes], porém, fazem o sinal da cruz da esquerda para a direita, pois devemos passar da miséria para a glória, assim como Cristo passou da morte para a vida e do inferno para o paraíso, para que eles assinalem a si mesmos e os outros em uma só direção”.

   No entanto, padre Paulo Ricardo esclarece que, atualmente, a legislação para o Ocidente com relação ao sinal da cruz está contida no Cerimonial dos Bispos. Na nota de nº 81, no número 108, verifica-se uma citação do antigo ritual romano para a celebração da Missa, que diz:

   "Ao benzer-se, volta para si a palma da mão direita com todos os dedos juntos e estendidos, faz o sinal da cruz da fronte ao peito do ombro esquerdo ao direito. Quando abençoa os outros ou benze outras coisas, [o bispo] volta o dedo mínimo para aquilo que abençoa e ao abençoar estende a mão direita mantendo os dedos juntos e unidos."

De acordo com o padre, a rica simbologia nesta forma de fazer o sinal da cruz está na representação das chagas de Cristo.  “Os cinco dedos estendidos, representam as cinco chagas de Cristo, que são o sinal da cruz. Cristo, com a sua cruz, tira toda a condenação do homem (por isso, da esquerda para a direita).”

       Como termina o Sinal da Cruz?

   Sobre a maneira que se deve finalizar o sinal da cruz, padre Paulo explica que, liturgicamente, o correto é terminá-lo com as mãos juntas ou postas. 

   "Antigamente, tinha-se o costume de fazer o sinal da cruz com o terço na mão direita. Ao concluir o gesto, beijava-se a cruz. No entanto, com o passar dos anos, o mesmo gesto continuou sendo feito, porém, sem o terço, ou seja, as pessoas faziam o sinal da cruz e beijavam a mão, sem o terço", explicou. Essa tradição atravessou as gerações e chegou até os tempos atuais. Mas, segundo o padre, a maneira litúrgica, o correto é terminar o sinal da cruz com as mãos postas, frente ao peito. 

   Por fim, padre Paulo ressalta que fazer o sinal da cruz com devoção não é um ato supersticioso, mas uma verdadeira entrega da própria vida à cruz salvadora de Cristo. "O sinal da cruz é um sacramental, seja na forma reduzida como na mais ampla, que deve ser usado abundantemente", afirmou. 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

TEMA: LIBERDADE E RESPONSABILIDADE


O objetivo deste tema é:

- Falar sobre os conceitos de liberdade e responsabilidade;

-mostrar que a liberdade é parte integrante da pessoa humana;

-mostrar que Jesus Cristo é o verdadeiro modelo de liberdade;

-mostrar caminhos que conduzem para a verdadeira liberdade.

Motivação:

-Perguntar: Vocês são livres? -Oque é ser livre? -Oque é ser responsável? (deixar que respondam).

Colocando o tema:

-Liberdade é a capacidade que está dentro de nós, que nos permite escolher o melhor para nós e para os outros;
-Livre é a pessoa que pode decidir a agir segundo a sua própria vontade; responsável é a pessoa que responde pelos seus próprios atos;
-Só somos livres se somos responsáveis;
-Viver com responsabilidade para não perder a liberdade. Perdemos a liberdade quando nos tornamos escravos do pecado.

Pode-se levar imagens que ilustrem a liberdade sem responsabilidade, fatos reais da vida cotidiana dos jovens que escolhem a falsa liberdade, como por exemplo: jovens nos vícios, adolescentes grávidas, automóveis acidentados (consequência do álcool), etc...


Atividade para discussão sobre o tema, que poderá ser feita em grupo ou individual:


1-Com as letras que constituem a palavra “Liberdade” escreva palavras que estejam relacionadas com o conceito de liberdade:

                       L
                       I
                       B
                       E
                       R
                       D
                       A
                       D
                       E

2-Escolher entre as seguintes afirmações aquelas que você acredita serem as verdadeiras formas de viver a liberdade:

a- “Sou livre quando aceito a responsabilidade das minhas escolhas”. 

B - “É bom ser livre! É bom viver! Ser livre é estar em harmonia com Deus”. 

C - “Para mim a liberdade é o desejo de ser livre, de pensar por mim próprio e de tomar as minhas decisões. A liberdade é sonhar com o amanhã vivendo o hoje com coragem e com alegria… ser livre é ser feliz”. 

D - “Ser livre? É não ouvir a opinião dos outros e seguir os caprichos e paixões que o “mundo” me oferece.”

E - “Ser livre é curtir e não ligar ao que os pais, professores e catequistas nos ensinam. É não ser controlado e não ter que dar contas a ninguém. É fazer o que eu quero e quando, como e com quem quero”.

 F - “Sou livre quando a minha única lei é o amor e consigo amar.”

No próximo encontro falaremos Daquele que foi a pessoa mais livre que conhecemos, Jesus.



Aprofundamento do tema:

Oque nos ensina o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA:

L.9.17 Liberdade e responsabilidade

§1731 Liberdade e responsabilidade A liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto, de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança.

§1732 Enquanto não se tiver fixado definitivamente em seu bem último, que é Deus, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto, de crescer em perfeição ou de definhar e pecar. Ela caracteriza os atos propriamente humanos. Toma-se fonte de louvor ou repreensão, de mérito ou demérito.

§1733 Quanto mais pratica o bem, mais a pessoa se toma livre. Não há verdadeira liberdade a não ser a serviço do bem e da justiça. A escolha da desobediência e do mal é um abuso de liberdade e conduz à "escravidão do pecado".

§1734 A liberdade torna o homem responsável por seus atos, na medida em que forem voluntários. O progresso na virtude, o conhecimento do bem e a ascese aumentam o domínio da vontade sobre seus atos.


Mais aprofundamento para o catequista:

Juventude, liberdade e responsabilidade

Olhando a realidade: 
       A sociedade contemporânea herdou das gerações passadas as conquistas de inúmeras lutas em nome da liberdade. Regimes de escravidão deram lugar à livre cidadania [...].
        Atualmente, vive-se uma cultura na qual se diz que “cada um é livre para fazer o que bem entender”. O falso sentimento de que tudo é possível, desde que se queira, cria também falsa compreensão do que seja liberdade e de como ela pode ser vivida.
         As novas gerações, em formação, têm diante de si um grande desafio: aproveitar uma época de reconhecimento da liberdade humana e, ao mesmo tempo, tornar-se protagonistas do exercício da liberdade que permite escolhas e ações e gera consequências, das quais não se pode fugir. Como isso não é fácil ouve-se dizer que os jovens querem toda  liberdade, sem nenhuma responsabilidade. 
         A palavra de Deus ilumina a vida- A Sagrada Escritura ensina que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança para viver com liberdade, em comunhão com ele, entre si e com os bens da criação. Portanto, a liberdade não é algo isolado, mas um dom que se realiza num contexto de relações com Deus, com os outros e com o mundo.
         Outra coisa importante: em sua origem, a liberdade não consistiu na escolha entre o bem e o mal, mas foi dada somente para o bem. Quando o ser humano usou a liberdade para o mal, surgiu o pecado, que corrompeu a própria liberdade, quebrando a comunhão e a harmonia. No mal não há liberdade, mas escravidão. Nele não há crescimento, mas queda.
         A história do povo de Deus narra justamente um processo de reerguimento, de resgate da liberdade perdida. A história do povo de Deus é história de salvação. Deus viu o sofrimento de seu povo e pediu: “Vai, Moisés, liberta o meu povo!” (cf. Ex 3,10) [...].


Parte II

O retorno à terra prometida tornou possível a reconstrução de uma vida livre, mas não sem responsabilidades. Não é à toa que a Páscoa é a festa da passagem da escravidão para uma vida de liberdade [...].
          Catequese: educação para a liberdade dos filhos e filhas de Deus- Ninguém nasce pronto. É preciso cuidado com a expressão: “Ninguém ensina ninguém, cada um deve percorrer seu próprio caminho”. A liberdade de cada um está relacionada a muitas outras. Ela é sempre situada e nunca absoluta. É necessário educar para a liberdade.
           Na sociedade do prazer a todo custo, das coisas instantâneas e da propaganda ilusória de uma vida fácil, as novas gerações não estão aprendendo a plantar, a construir, a caminhar com as próprias pernas, a medir as consequências de suas escolhas. Por quê? Falta quem ensine.
         [...]
         As famílias, como Igrejas domésticas, e todo o processo catequético não podem tratar os jovens como se fossem crianças. Aprenda-se definitivamente que os jovens detestam ser tratados como crianças... . Estão em processo de amadurecimento. Suas inquietudes, seus sentimentos, sua garra, seu destemor, sua audácia e sua ânsia por liberdade precisam ser orientados para o bem. De certa forma, amadurecer dói, ou seja, tem suas exigências. Escolhas têm consequências. Opções acarretam responsabilidades.
         Jesus não infantilizou as pessoas. Estendia as mãos para ajudar e com amor exigia: “Levanta-te e anda” (Mc 2,9). Questionava e aconselhava. Não abria mão das condições para o seu seguimento. Não prometia felicidade barata, ignorando a cruz. Livremente ele doou a vida e assumiu até a morte como consequência do seu amor ao Pai e aos irmãos. Verdadeiramente livre foi o jovem galileu. Ele se fez caminho da liberdade. Caminhemos...    

FONTE: SILVA, Pe. Eduardo R. da, Juventude, liberdade e responsabilidade,  Ecoando, O catequista  testemunha a fé, São Paulo/SP, Ano XI, nº 41, p. 12 e 13,



quarta-feira, 15 de maio de 2013

OS DONS E OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO



           
Na convivência com as pessoas, percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, característicos, e que, somando tudo, resulta uma riqueza imensa.

É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um(a) os seus dons, segundo seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas um(a) precisa fazer a sua parte. Os dons são tão diversos como são as pessoas.

Os dons, só para si, pouco significam, mas quando partilhados, significam riqueza multiplicada.

TODOS OS DONS SÃO PRESENTES DE DEUS

Quando nos referimos ao Espírito Santo sempre tomamos como referência os sete dons:
sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.

Eles são inspirados no texto do profeta Isaías (11, 2-3). O Novo Testamento assume esta profecia na pessoa de Jesus Cristo, o Messias prometido. Ele seria possuído pelo Espírito de Deus e a partir de sua força, praticará um reinado alicerçado na justiça e na paz, conforme os dons recebidos.
O número sete no contexto bíblico significa universidade, totalidade, perfeição. Os dons do Espírito são inúmeros, portanto, ao falar em sete, podemos dizer que recebemos todos os seus dons.

São Paulo, em Gálatas 5, 22-23, fala nos "frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si". Estes frutos provêm de um projeto de vida que todo cristão é chamado a perfazer. Isto não significa que os teremos de uma hora para outra.


Mas, a vida do cristão é um constante converter-se ao crescimento da fé, e um comprometimento para gerar estes frutos na convivência do dia-a-dia.

Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho, do egoísmo e da preguiça, que se opõem à graça de Deus".

OS SETE DONS E SEU SIGNIFICADO

Vivemos um tempo de grande riqueza em nossa Igreja. Quantos jovens e adultos fazem as comunidades, as famílias saírem de sua passividade e acomodação para tomarem seus membros sujeitos da própria historia através da partilha de seus dons.

Estes dons se transformam em fraternidade, solidariedade, justiça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico ... criam-se práticas sociais e maior consciência de cidadania.

Os sete dons: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas, também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.

Eles resumem toda a ação do Espírito Santo nas pessoas.

Os dons doados pelo Espírito de Deus não tornam as pessoas passivas, inertes, acomodadas. Mas, pelo contrário, o cristão que toma consciência de que está imbuído por seus dons, transforma sua vivência.

Um cristão crismado que não ajuda a transformar, a mudar a sociedade em que vive, certamente engavetou seus dons.

VAMOS ENTENDER MELHOR ESTES DONS:

a) Saberia. Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus.

b) Inteligência. Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja.
Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...

c) Ciência. A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.

d) Conselho. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive em nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os separados ...

e) Fortaleza. É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda aos jovens a ter esperança no futuro, aos pais assumirem com alegria seus deveres, às lideranças a perseverarem na conquista de uma sociedade mais fraterna.

f) Piedade. É o dom da intimidade e da mística. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.

g) Temor de Deus. Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor.

Rezemos para que o Espírito Santo nos conceda seus dons pedimos:

Vem, Espírito de Deus,
enche os nossos corações com tua graça.
És o sopro de Deus
que dá vida ao que está morto,
que dá vida ao nosso ser
e que nos tira do túmulo da preguiça e
do comodismo.
És fogo que queima o que está errado em nós,
que aquece nosso coração para amar,
que ilumina nossa mente para entender.
Faze-nos conhecer Jesus Cristo
que veio revelar o amor do Pai.
Faze-nos conhecer o pai e sua bondade infinita.
Faze-nos tuas testemunhas,
instrumentos nas tuas mãos
para que os corações dos homens se transformem
e assim a terra se renove.
Para que reine a justiça e a paz,
a solidariedade e o amor.
Para que o Reino de Deus se estenda cada dia mais Amém.

Ir. Marlene Bertoldi



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Tema: Espírito Santo


Objetivo: Falar sobre: -Quem é o Espírito Santo?
                                           -Como foi a sua vinda? 
                                                 (Ascensão de Jesus)
                                           -Porque e para quem Ele veio? 
                                                   (Pentecostes)


Oração inicial:

Ambientação:
Antes de começar o encontro perfumar o ambiente.

Motivação:
Na vida percebemos a existência de coisas que não vemos. 
Nossa sala tem um cheiro no ar. 
Oque é? 
O perfume existe? 
Nós o vemos? 
Mas como percebemos sua existência?

Colocação do tema:

Oque é o Espírito Santo?
-Segundo o Catecismo da Igreja Católica, o Espírito Santo é a "Terceira Pessoa da Santíssima Trindade". Quer dizer, havendo um só Deus, existem nele três pessoas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta verdade foi revelada por Jesus em seu Evangelho.
Ele existe?
- Ele existe mas não podemos ver, mas podemos senti-lo. 
Como?
- O Espírito é o Paráclito (defensor, advogado, intercessor, etc).
- É o Espírito santo que nos anima e nos ajuda a manter a nossa fé.
- O Espírito Santo foi prometido aos discípulos como uma ajuda do alto, para que eles não se sentissem sozinhos na missão de evangelizar.
- O Espírito Santo atua na história da humanidade.
- Existem símbolos que representam o Espírito Santo que nos ajuda a compreende-Lo:
     Pomba, fogo, óleo, vento, água (Fé da Igreja).
    -Porque Ele veio? Jesus prometeu aos apóstolos que enviaria o Seu Espírito Santo para ficar conosco e nos ajudar a entender tudo o que Ele ensinou.
- Ele veio para renovar a face da terra.

Sobre a Ascensão de Jesus aos Céus AQUI.

Sobre Pentecostes AQUI.




terça-feira, 7 de maio de 2013

Tema:Família, Santuário da vida


Objetivo:Refletir com os catequizandos sobre a importância da família, um bom tema para estes tempos onde as mídias sociais, a televisão e a própria sociedade vem desvalorizando este tão precioso presente que Deus nos deu a família


 Vocês sabiam que Deus já nos fez nascer em uma pequena comunidade, que é a nossa família?
   É isso mesmo, com nossos pais e irmãos formamos nossa primeira comunidade, onde juntos amamos, respeitamos e ajudamos uns aos outros a viverem unidos, ou seja, “um por todos e todos por um!”.
   Entre irmãos deve haver compreensão, perdão e amor para que todos possam viver unidos.
   Esta é a vontade de Deus: “que amemos uns aos outros como irmãos”.
   Para que uma família seja feliz é preciso que o papai e a mamãe amem e cuidem de seus filhos e que os filhos respeitem seus pais, como Jesus respeitou.
    O Papa João Paulo II, em uma carta às famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.
    E neste mês de maio, somos convidados a recordar o mês de Maria e com Ela, o dia das mães.
   Na família a Mãe tem um papel muito importante, assim como Maria que com o seu Sim, aceitou ser mãe do Salvador, construindo a maior família, A Família de Nazaré.
   Foi nesta Família que Jesus nasceu, cresceu, foi educado na fé.
   A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade.
   Que nós possamos ser verdadeiramente gratos pelas famílias que temos, por nossas mães que nos gerou para a vida, para a fé, para o amor e nossa gratidão maior a Jesus que nos deu Maria, sua Mãe, Mãe da Igreja, nossa Mãe.