quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Tema: Obras de Misericórdia

Ainda falando deste tema Obras de Misericórdia, no último encontro fizemos a perscruta da Palavra e abaixo estão as leituras dadas para os catequizandos:

Após a perscruta foi colocado a eles duas perguntas para a reflexão, não pediremos que eles compartilhem
caso não queiram, mas vamos querer saber deles se realmente fizeram uma reflexão da perguntas.


No encontro desta semana, ainda sobre o tema Obras de Misericórdia, contaremos a eles sobre a devoção da Divina Misericórdia e rezaremos com eles o terço da misericórdia.

Devoção à Misericórdia Divina
A devoção à Misericórdia Divina iniciou-se com as revelações de Jesus a Santa Faustina Kowalska, religiosa polonesa, que viveu entre 1905 e 1938. Os elementos da devoção estão registrados em seu “Diário”, escrito a pedido de Jesus. Apresentamos, a seguir, os cinco principais elementos dessa devoção.

1. A Imagem de Jesus Misericordioso
Em 22 de fevereiro de 1931, Santa Faustina teve uma visão de Jesus, vestido de túnica branca, com a mão direita levantada para abençoar, e a esquerda sobre no peito, de onde saíam um raio vermelho e outro branco. Disse-lhe Jesus: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós Prometo (a quem a venerar) já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória. Santa Faustina perguntou o significado dos raios da Imagem. Jesus respondeu: O raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas.

2. A Festa da Misericórdia
O Diário de Santa Faustina revela que esta festa é um desejo de Jesus: Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. Jesus deu a essa Festa tamanha importância que chegou a dizer: O Meu coração se alegra com essa Festa. A Festa da Misericórdia Divina, celebrada no domingo depois da Páscoa, foi instituída pelo Papa João Paulo II no dia 30 de abril de 2000.

3. A Novena à Misericórdia
Cada dia da novena se inicia com uma intenção particular, proposta pelo próprio Senhor. Santa Faustina acata as intenções propostas e compõe uma série de pequenas orações. Jesus disse: Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam (...) Cada dia, conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. As intenções e invocações para a novena estão no Diário, nos números 1210 a 1229.

4. O Terço da Misericórdia
Trata-se de outra forma de devoção ensinada por Jesus a Santa Faustina. O Senhor lhe disse: Essa oração serve para aplacar a Minha ira. Tu a recitarás por nove dias, por meio do Terço do Rosário, da seguinte maneira: Primeiro dirás o “Pai Nosso”, a “Ave Maria” e o “Credo”. Depois, nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro”. Nas contas de Ave Maria, rezarás as seguintes palavras: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.” No fim, rezarás três vezes estas palavras: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”.

5. A Hora da Misericórdia
A forma de culto à Misericórdia Divina é a recordação da hora em que se deu a morte redentora na Cruz, hora em que, do coração de Cristo, jorraram Sangue e Água como fonte de misericórdia para nós. Eis as palavras de Jesus: Às três horas da tarde, implora à Minha misericórdia especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora de grande misericórdia para o Mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha Paixão. 

Terço da Misericórdia




quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Tema: Obras de Misericórdia



O objetivo do tema proposto para este mês é falar da importância de fazermos boas coisas (boas obras) ao nosso próximo, vivendo assim o amor em Jesus nos irmãos.
                                     
Preparando o terreno:
Fazer perguntas para introdução do tema: 
- Vocês sabem oque é ter misericórdia? (ouvir respostas)
Ter misericórdia não é ter pena, é ter compaixão e solidariedade para com a necessidade do outro.
- Vocês já tiveram compaixão de alguém? (ouvir respostas)

Apresentar Jesus Misericordioso através das leituras do evangelho:

 Mateus 25,35-36
"Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver."


Lucas 6,36
"Sede misericordioso como vosso Pai do céu é misericordioso."

                          As obras de misericórdia
Obra de misericórdia é aquela com que se socorre o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais.
As obras de misericórdia são quatorze: sete corporais e sete espirituais, conforme são corporais ou espirituais as necessidades que se socorrem.



Cada um dentro de suas possibilidades e dons, pode em diversos momentos da vida fazer obras de misericórdia.
Para uns é mais fácil visitar enfermos, para outros é mais fácil ensinar os ignorantes. Mas para todos em alguma fase da vida surgirão os momentos de "perdoar as injúrias" e "sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo".
Todo ato de amor resulta em misericórdia, não há como fugir desta verdade!
O menor ato de amor que você praticar, terá como resultado a misericórdia!
Praticar, obras de Misericórdia, é amar concretamente a Jesus nos irmãos. Que recompensa há em amar somente aos que nos amam? Por isso, todos são incluídos nesta condição. Ame os que te perseguem, os que te caluniam, os que não gostam de você  etc. Seus gestos de amor transformarão os corações: primeiro o seu, e em conseqüência, o do próximo!

Que todos experimentem as Misericórdias do Senhor!

Momento de oração/reflexão:

Música - Via Sacra - Irmã Patrícia Kelly


"Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro."


Nos próximos encontros sobre o tema  OBRAS DE MISERICÓRDIA, faremos a perscruta da Palavra, um gesto concreto (Ex: visitar um doente) e no último encontro do tema, rezaremos o terço da Misericórdia.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tema: Virtudes Teologais e Virtudes cardeais



O tema que nos foi proposto para a catequese do crisma para o mês que passou (setembro) foi falar sobre as virtudes cristãs. Tema que foi dado em 3 catequeses: 1ª- Colocação do tema; 2ª- Perscruta da Palavra e 3ª- conclusão do tema.

   1ª catequese: Colocação do tema: Virtudes Cristãs:


No Batismo, Deus infunde na alma, sem nenhum mérito nosso, as virtudes, que são disposições habituais e firmes para fazer o bem.
As virtudes infusas são teologais e morais. As teologais têm como objeto a Deus; as morais têm como objeto os bons atos humanos.

As teologais são três: fé, esperança e caridade.

As morais, que chamam-se também virtudes humanas ou cardeais, são quatro: prudência, justiça, fortaleza e temperança.

Conta também o cristão com os dons do Espírito Santo, que facilitam o exercício mais perfeito das virtudes.

Com relação à virtude teologal da caridade, ou seja, do amor, deve-se ter em conta que o amor a Deus e o amor ao próximo são uma mesma e única coisa, de modo que um depende do outro; por isto, tanto mais poderemos amar ao próximo quanto mais amemos a Deus; e, por sua vez, tanto mais amaremos a Deus quanto mais de verdade amemos ao próximo.

O que é a virtude?

A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem.

Quantas classes de virtudes existem?

Existem duas classes de virtudes: as virtudes teologais e as virtudes humanas ou morais ou cardeais.

Quantas são as virtudes teologais?

As virtudes teologais são três: a fé, a esperança e a caridade;

O que é a fé?

A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus, em tudo o que Ele nos revelou e que a Santa Igreja nos ensina como objeto de fé.

O que é a esperança?

A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos e esperamos de Deus, com uma firme confiança, a vida eterna e as graças para merecê-la, porque Deus nos prometeu.

O que é a caridade?

A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor a Deus, com o amor filial e fraterno que Cristo nos mandou.

Por que devemos amar a Deus sobre todas as coisas?

Devemos amar a Deus sobre todas as coisas porque somente Deus é infinitamente amável e porque nos criou para o Céu.

Por que devemos amar ao próximo?

Devemos amar ao próximo porque todos os homens somo irmãos, filhos do mesmo Pai celestial, redimidos com o Sangue de Jesus Cristo e destinados ao Céu.

O que são as virtudes humanas?

As virtudes humanas, chamadas também de virtudes morais, são disposições estáveis do entendimento e da vontade que regulam as nossas ações, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé.

Quantas são as virtudes humanas?

As virtudes humanas ou morais são muitas, mas podem ser agrupadas em torno a quatro principais, chamadas virtudes cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança.

O que é a prudência?

A prudência é a virtude que dispõe da razão prática para discernir, em toda circunstância, nosso verdadeiro bem e escolher os meios justos para realizá-lo.

O que é a justiça?

A justiça é a virtude que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.

O que é a fortaleza?

A fortaleza é a virtude que assegura a firmeza e a constância na prática do bem, até mesmo nas dificuldades.

O que é a temperança?

A temperança é virtude que modera a atração para os prazeres sensíveis e procura a moderação no uso dos bens criados.

E Para ilustrar a catequese propomos esta atividade:
Para nos aj

2ª Catequese: Perscruta da Palavra do tema Virtudes Cristãs.

     Separamos as crianças em duplas (lembrando que as idades da minha turma variam de 
11 a 13 anos) e propomos para a perscruta estas leituras:


3ª Catequese : Conclusão do tema

Nesta catequese fizemos as últimas considerações sobre o tema, ouvimos as dúvidas,
as anotações que fizeram ao perscrutar a Palavra e chegamos juntos a
esta conclusão:

"Para vencer os vícios/pecados, devemos praticar as virtudes,
as orações e seguir as inspirações do Divino
Espírito santo."

sábado, 10 de agosto de 2013

TEMA : VOCAÇÃO

                                

Objetivo:
 Distinguir o significado de Vocação e Profissão.
 Conscientizar os catequizandos a respeito da responsabilidade, de cada um, para com as vocações, bem como da importância de descobrirmos e vivermos nossa vocação.

3. Desenvolvimento do tema:
 Trazer para o encontro da catequese um cartaz com a palavra VOCAÇÃO e PROFISSÃO.
 Promover uma discussão aberta a todo o grupo, onde todos são convidados a expressar as suas idéias relativamente ao que lhes sugere a palavra “VOCAÇÃO”:
 “Quando ouvem a palavra “Vocação” o que é que vos vem à cabeça?”
 Ir colaborando com os catequizandos para dar o verdadeiro sentido da palavra vocação. É preciso distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Colocar para os catequizandos um quadro  para observarem a distinção entre uma e outra:

Profissão                                                                          Vocação
                                                                                  
1 . aptidão ou escolha pessoal para                              1. chamado de Deus para uma missão,
 exercer um trabalho                                                        que se origina na pessoa como                                                                                                                             reação- aspiração do ser.

2. preocupação principal: o "ter", o sustento              2. preocupação exclusiva: o "ser", o      da vida.                                                                                              amor e o serviço.

3. pode ser trocada                                                            3. é para sempre

4. é exercida em determinadas horas                            4. é vivida 24 horas por dia

5. tem remuneração                                                          5. não tem remuneração ou salário

6. tem aposentadoria                                                        6. não tem aposentadoria

7. quando não é exercida, falta o necessário                7. vive da providência Divina
para viver.
                                                                                              
8. na profissão eu faço                                                     8. na vocação eu vivo


   A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e
responsabilidade. 
   A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.

Colocação do tema:

"VOCAÇÃO: UM CHAMADO DE DEUS"

Como muitos de vocês devem saber, vocação quer dizer um chamado de Deus para um trabalho a ser feito na sociedade, no mundo.
Todos nós temos uma vocação. A vocação é um chamado de Deus. Deus nos chama para a vida e o serviço. Dentro dessa vocação, há chamados específicos, alguns são chamados para a vida religiosa, como os Padres, frades, freiras e consagrados, outros para o casamento e mesmo como leigos a serviço da igreja, como os catequistas. Cada um de nós recebe um dom e é com ele que vamos realizar nossa missão no mundo. Quando respondemos ao chamado de Deus estamos colaborando com a construção do Reino. Na Bíblia há muitos chamados: Noé, Abrahão, Moisés, Jonas, Samuel, Elias e os apóstolos. Foi Jesus quem chamou os primeiros colaboradores.
Pedro era pescador e Jesus convidou-o dizendo:
— "Não tenhas medo! Doravante serás pescador de homens".(Lc 5,10).
Mas ao convite de Jesus houve uma resposta de Pedro. Não basta apenas ter uma vocação, ou ser chamado. É necessário dar uma resposta. Foi isso que também aconteceu com Mateus que era cobrador de impostos. Vamos conhecer o chamado que Jesus fez a Mateus?
Depois disso, Jesus saiu, viu Mateus, um publicano, sentado na coletoria de impostos e disse-lhe:
—"Segue-me!" E, levantando-se, Mateus deixou tudo e o seguiu". (Lc 5, 27-28).
Você já pensou como essas pessoas tiveram coragem para deixar tudo e seguir Jesus? É assim também nos dias de hoje. Existem pessoas que trabalham, estudam e encontram tempo e coragem para responder à sua vocação.
E vocês, sendo crianças e ainda não estando em idade de trabalhar, como podem fazer um trabalho na vocação a que Deus chamou?
É fácil! Sejam obedientes e bons filhos, tratando bem em casa a todos. Na escola, sendo alunos aplicados e dedicados aos estudos, respeitando professores e colegas.
E no mundo, como podem exercer uma vocação?
Sendo bons cristãos, vivendo a vocação de batizados. Ajudando, na medida do possível, os mais velhos; ajudando a conservar limpos os locais onde frequenta  sendo gentis e educados para com os outros; ajudando os mais necessitados; sendo solidários e participativos nas coisas próprias de sua idade etc.
Isso na verdade é ser santo e missionário, o que é a primeira vocação de todo cristão pelo batismo: "sede perfeitos (santos) como é perfeito o vosso Pai que está nos céus".

Em agosto a Igreja reza pelas vocação e aproveita para motivar os batizados a ouvirem o chamado que Deus nos faz. Por isso a cada domingo é destacada uma vocação:
1º Domingo – dia dos Padres
2º Domingo – dia dos Pais
3º Domingo – dia dos Religiosos e Religiosas
4º Domingo – dia do Leigo (lembrando todos aqueles que prestam algum serviço à Igreja) e Dia dos Catequistas – quando há um 5º Domingo – é comemorado o Dia dos Catequistas.

5. Ambientação: toalha, flores, bíblia, imagem etc.

6. Oração



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Vocação a santidade

Chega de férias, que tal refletirmos um pouco sobre a Vocação a Santidade:

Vocação?   
                Santidade?       
                            Você já pensou nisso?

   Neste mês em que nossa Igreja celebra as vocações, nós somos convidados a refletir sobre a nossa primeira vocação, a Vocação à santidade.
    Todos nós recebemos este chamado quando fomos batizados.
     São Paulo começa quase todas as suas cartas lembrando os cristãos do seu tempo, de que são chamados à santidade, como uma grande vocação.
   “Dirigimo-nos àqueles que foram santificados em Jesus Cristo e chamados a ser santos,...” (I Cor 1,2).
   Mas o que é ser santo? E como ser santo nos dias de hoje, numa sociedade corrompida, onde os valores contrários a proposta de Cristo são chamativos e sedutores?
   O Papa João Paulo II, que foi um pregador incansável da santidade, disse certa vez:
   “Fazer-se significa recusar tudo o que de negativo vos é oferecido e pôr a vossa criatividade e o vosso entusiasmo ao serviço de Cristo, nisto consiste a santidade."
   

Portanto, é possível ser jovem sem deixar de ser santo, pois santo é aquele que está no mundo, vive no mundo, sem, no entanto ser do mundo, e sim ser de Deus, buscando Sua face na imitação do Seu Filho Jesus.
 Na mesma carta o Papa João Paulo II  dirigindo-se as jovens ainda diz:
   “Queridos jovens, fazei-vos, vós mesmos, promotores de uma revolução pacífica, capaz de testemunhar o amor de Cristo para com todos, a partir dos mais necessitados e sofredores.”
   Com esta afirmação, só podemos entender que o caminho a santidade de cada jovem, de cada cristão é o amor e a prática deste amor, para assim revolucionar a história do mundo, revelando a alegria de ser amado e escolhido desde toda a eternidade.

     E você, como vive sua santidade?
    Qual tem sido sua postura diante dos valores que o mundo te oferece?


Logo postarei um encontro de catequese sobre as vocações!


terça-feira, 28 de maio de 2013

Sinal da Cruz: conheça sua história e a forma correta de fazê-lo

   Acredito que muitos cristãos católicos, como eu, já se perguntaram da origem do Sinal da Cruz, além do óbvio por ser tratar da prática devocional da nossa fé no Cristo ressuscitado, mas saber a origem desta prática, onde tudo começou... Então, li este artigo na CANÇÃO NOVA que saciou a minha curiosidade e acredito que seja para nós catequistas uma excelente formação:
   "O sinal da cruz no limiar da celebração, assinala a marca de Cristo naquele que vai pertencer-lhe e significa a graça da redenção que Cristo nos proporcionou por sua cruz". Esta é a explicação que o Catecismo da Igreja Católica (cf. CIC nº 1235) dá para o gesto que acompanha os cristãos há séculos como sinal da fé que professam.

   Os primeiros registros da prática devocional do sinal da cruz estão no escrito De corona militis de Tertuliano. O texto diz: "Em cada caminhada e movimento, em cada entrada e saída, no vestir, no calçar, no banho, no estar à mesa, no acender as luzes, no deitar, no sentar, no lidar com qualquer ocupação, marcamos a testa com o sinal da cruz" (3,4. PL 2, 80A).

   De acordo com o padre Paulo Ricardo, sacerdote na Arquidiocese de Cuiabá, Tertuliano apresenta algo que já era tradicional para a Igreja na época, por volta do início do século III. No entanto, explica o padre, esse sinal provavelmente era o pequeno sinal feito na testa, visto que este tem registros nas profecias bíblicas.

   No Livro de Ezequiel (Ez 9,4), o profeta tem uma visão de Deus falando ao anjo: "passa no meio da cidade, no meio de Jerusalém e marca com um Tau (sinal da cruz) na testa dos homens que gemem por tantas abominações que nela praticam". Segundo padre Paulo, o sinal, fundamentado da Bíblia, não demorou para ser reconhecido pela Igreja como sinal da cruz de Cristo. 

"Por causa dessa relação, o sinal da cruz pequeno foi se estendendo. Até que se chegou na controvérsia cristológica do monofisismo (Jesus, uma só natureza), algumas pessoas, para atestar a fé de que em Jesus existem duas naturezas, passaram a fazer o sinal da cruz com dois dedos e ampliaram o sinal, para que os dois dedos foram notados", relatou o sacerdote. 

          A Simbologia do Sinal da Cruz

   Conforme explicação de padre Paulo, o "pequeno sinal da cruz" passou a ser feito da testa ao peito, do ombro esquerdo para o direito, com os dois dedos. Passados os anos, com a intenção de simbolizar a Santíssima Trindade, os cristãos traçavam o sinal da cruz com três dedos e dois recolhidos, lembrando as duas naturezas de Cristo. A riqueza deste sinal fez com que este se estendesse por toda a Idade Média, inclusive no Ocidente.

   O Papa Inocêncio III escreveu sobre o assunto e explicou como o sinal da cruz deveria ser feito pelos cristãos da época. "O sinal da cruz deve então ser feito com três dedos, pois ele assinala sob a invocação da Trindade; a respeito da qual disse o profeta: "quem pendurou com três dedos a massa da terra?’ (Isaías 40,12). É assim que se desce do alto para baixo, e da direita se passa à esquerda, pois Cristo desceu do céu à terra e dos Judeus passou para os gentios. Alguns [sacerdotes], porém, fazem o sinal da cruz da esquerda para a direita, pois devemos passar da miséria para a glória, assim como Cristo passou da morte para a vida e do inferno para o paraíso, para que eles assinalem a si mesmos e os outros em uma só direção”.

   No entanto, padre Paulo Ricardo esclarece que, atualmente, a legislação para o Ocidente com relação ao sinal da cruz está contida no Cerimonial dos Bispos. Na nota de nº 81, no número 108, verifica-se uma citação do antigo ritual romano para a celebração da Missa, que diz:

   "Ao benzer-se, volta para si a palma da mão direita com todos os dedos juntos e estendidos, faz o sinal da cruz da fronte ao peito do ombro esquerdo ao direito. Quando abençoa os outros ou benze outras coisas, [o bispo] volta o dedo mínimo para aquilo que abençoa e ao abençoar estende a mão direita mantendo os dedos juntos e unidos."

De acordo com o padre, a rica simbologia nesta forma de fazer o sinal da cruz está na representação das chagas de Cristo.  “Os cinco dedos estendidos, representam as cinco chagas de Cristo, que são o sinal da cruz. Cristo, com a sua cruz, tira toda a condenação do homem (por isso, da esquerda para a direita).”

       Como termina o Sinal da Cruz?

   Sobre a maneira que se deve finalizar o sinal da cruz, padre Paulo explica que, liturgicamente, o correto é terminá-lo com as mãos juntas ou postas. 

   "Antigamente, tinha-se o costume de fazer o sinal da cruz com o terço na mão direita. Ao concluir o gesto, beijava-se a cruz. No entanto, com o passar dos anos, o mesmo gesto continuou sendo feito, porém, sem o terço, ou seja, as pessoas faziam o sinal da cruz e beijavam a mão, sem o terço", explicou. Essa tradição atravessou as gerações e chegou até os tempos atuais. Mas, segundo o padre, a maneira litúrgica, o correto é terminar o sinal da cruz com as mãos postas, frente ao peito. 

   Por fim, padre Paulo ressalta que fazer o sinal da cruz com devoção não é um ato supersticioso, mas uma verdadeira entrega da própria vida à cruz salvadora de Cristo. "O sinal da cruz é um sacramental, seja na forma reduzida como na mais ampla, que deve ser usado abundantemente", afirmou. 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

TEMA: LIBERDADE E RESPONSABILIDADE


O objetivo deste tema é:

- Falar sobre os conceitos de liberdade e responsabilidade;

-mostrar que a liberdade é parte integrante da pessoa humana;

-mostrar que Jesus Cristo é o verdadeiro modelo de liberdade;

-mostrar caminhos que conduzem para a verdadeira liberdade.

Motivação:

-Perguntar: Vocês são livres? -Oque é ser livre? -Oque é ser responsável? (deixar que respondam).

Colocando o tema:

-Liberdade é a capacidade que está dentro de nós, que nos permite escolher o melhor para nós e para os outros;
-Livre é a pessoa que pode decidir a agir segundo a sua própria vontade; responsável é a pessoa que responde pelos seus próprios atos;
-Só somos livres se somos responsáveis;
-Viver com responsabilidade para não perder a liberdade. Perdemos a liberdade quando nos tornamos escravos do pecado.

Pode-se levar imagens que ilustrem a liberdade sem responsabilidade, fatos reais da vida cotidiana dos jovens que escolhem a falsa liberdade, como por exemplo: jovens nos vícios, adolescentes grávidas, automóveis acidentados (consequência do álcool), etc...


Atividade para discussão sobre o tema, que poderá ser feita em grupo ou individual:


1-Com as letras que constituem a palavra “Liberdade” escreva palavras que estejam relacionadas com o conceito de liberdade:

                       L
                       I
                       B
                       E
                       R
                       D
                       A
                       D
                       E

2-Escolher entre as seguintes afirmações aquelas que você acredita serem as verdadeiras formas de viver a liberdade:

a- “Sou livre quando aceito a responsabilidade das minhas escolhas”. 

B - “É bom ser livre! É bom viver! Ser livre é estar em harmonia com Deus”. 

C - “Para mim a liberdade é o desejo de ser livre, de pensar por mim próprio e de tomar as minhas decisões. A liberdade é sonhar com o amanhã vivendo o hoje com coragem e com alegria… ser livre é ser feliz”. 

D - “Ser livre? É não ouvir a opinião dos outros e seguir os caprichos e paixões que o “mundo” me oferece.”

E - “Ser livre é curtir e não ligar ao que os pais, professores e catequistas nos ensinam. É não ser controlado e não ter que dar contas a ninguém. É fazer o que eu quero e quando, como e com quem quero”.

 F - “Sou livre quando a minha única lei é o amor e consigo amar.”

No próximo encontro falaremos Daquele que foi a pessoa mais livre que conhecemos, Jesus.



Aprofundamento do tema:

Oque nos ensina o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA:

L.9.17 Liberdade e responsabilidade

§1731 Liberdade e responsabilidade A liberdade é o poder, baseado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, portanto, de praticar atos deliberados. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e amadurecimento na verdade e na bondade. A liberdade alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança.

§1732 Enquanto não se tiver fixado definitivamente em seu bem último, que é Deus, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto, de crescer em perfeição ou de definhar e pecar. Ela caracteriza os atos propriamente humanos. Toma-se fonte de louvor ou repreensão, de mérito ou demérito.

§1733 Quanto mais pratica o bem, mais a pessoa se toma livre. Não há verdadeira liberdade a não ser a serviço do bem e da justiça. A escolha da desobediência e do mal é um abuso de liberdade e conduz à "escravidão do pecado".

§1734 A liberdade torna o homem responsável por seus atos, na medida em que forem voluntários. O progresso na virtude, o conhecimento do bem e a ascese aumentam o domínio da vontade sobre seus atos.


Mais aprofundamento para o catequista:

Juventude, liberdade e responsabilidade

Olhando a realidade: 
       A sociedade contemporânea herdou das gerações passadas as conquistas de inúmeras lutas em nome da liberdade. Regimes de escravidão deram lugar à livre cidadania [...].
        Atualmente, vive-se uma cultura na qual se diz que “cada um é livre para fazer o que bem entender”. O falso sentimento de que tudo é possível, desde que se queira, cria também falsa compreensão do que seja liberdade e de como ela pode ser vivida.
         As novas gerações, em formação, têm diante de si um grande desafio: aproveitar uma época de reconhecimento da liberdade humana e, ao mesmo tempo, tornar-se protagonistas do exercício da liberdade que permite escolhas e ações e gera consequências, das quais não se pode fugir. Como isso não é fácil ouve-se dizer que os jovens querem toda  liberdade, sem nenhuma responsabilidade. 
         A palavra de Deus ilumina a vida- A Sagrada Escritura ensina que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança para viver com liberdade, em comunhão com ele, entre si e com os bens da criação. Portanto, a liberdade não é algo isolado, mas um dom que se realiza num contexto de relações com Deus, com os outros e com o mundo.
         Outra coisa importante: em sua origem, a liberdade não consistiu na escolha entre o bem e o mal, mas foi dada somente para o bem. Quando o ser humano usou a liberdade para o mal, surgiu o pecado, que corrompeu a própria liberdade, quebrando a comunhão e a harmonia. No mal não há liberdade, mas escravidão. Nele não há crescimento, mas queda.
         A história do povo de Deus narra justamente um processo de reerguimento, de resgate da liberdade perdida. A história do povo de Deus é história de salvação. Deus viu o sofrimento de seu povo e pediu: “Vai, Moisés, liberta o meu povo!” (cf. Ex 3,10) [...].


Parte II

O retorno à terra prometida tornou possível a reconstrução de uma vida livre, mas não sem responsabilidades. Não é à toa que a Páscoa é a festa da passagem da escravidão para uma vida de liberdade [...].
          Catequese: educação para a liberdade dos filhos e filhas de Deus- Ninguém nasce pronto. É preciso cuidado com a expressão: “Ninguém ensina ninguém, cada um deve percorrer seu próprio caminho”. A liberdade de cada um está relacionada a muitas outras. Ela é sempre situada e nunca absoluta. É necessário educar para a liberdade.
           Na sociedade do prazer a todo custo, das coisas instantâneas e da propaganda ilusória de uma vida fácil, as novas gerações não estão aprendendo a plantar, a construir, a caminhar com as próprias pernas, a medir as consequências de suas escolhas. Por quê? Falta quem ensine.
         [...]
         As famílias, como Igrejas domésticas, e todo o processo catequético não podem tratar os jovens como se fossem crianças. Aprenda-se definitivamente que os jovens detestam ser tratados como crianças... . Estão em processo de amadurecimento. Suas inquietudes, seus sentimentos, sua garra, seu destemor, sua audácia e sua ânsia por liberdade precisam ser orientados para o bem. De certa forma, amadurecer dói, ou seja, tem suas exigências. Escolhas têm consequências. Opções acarretam responsabilidades.
         Jesus não infantilizou as pessoas. Estendia as mãos para ajudar e com amor exigia: “Levanta-te e anda” (Mc 2,9). Questionava e aconselhava. Não abria mão das condições para o seu seguimento. Não prometia felicidade barata, ignorando a cruz. Livremente ele doou a vida e assumiu até a morte como consequência do seu amor ao Pai e aos irmãos. Verdadeiramente livre foi o jovem galileu. Ele se fez caminho da liberdade. Caminhemos...    

FONTE: SILVA, Pe. Eduardo R. da, Juventude, liberdade e responsabilidade,  Ecoando, O catequista  testemunha a fé, São Paulo/SP, Ano XI, nº 41, p. 12 e 13,



quarta-feira, 15 de maio de 2013

OS DONS E OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO



           
Na convivência com as pessoas, percebemos que cada uma possui qualidades, dons próprios, característicos, e que, somando tudo, resulta uma riqueza imensa.

É o próprio Espírito de Deus que distribui a cada um(a) os seus dons, segundo seu consentimento: nem todos têm de fazer tudo, mas um(a) precisa fazer a sua parte. Os dons são tão diversos como são as pessoas.

Os dons, só para si, pouco significam, mas quando partilhados, significam riqueza multiplicada.

TODOS OS DONS SÃO PRESENTES DE DEUS

Quando nos referimos ao Espírito Santo sempre tomamos como referência os sete dons:
sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.

Eles são inspirados no texto do profeta Isaías (11, 2-3). O Novo Testamento assume esta profecia na pessoa de Jesus Cristo, o Messias prometido. Ele seria possuído pelo Espírito de Deus e a partir de sua força, praticará um reinado alicerçado na justiça e na paz, conforme os dons recebidos.
O número sete no contexto bíblico significa universidade, totalidade, perfeição. Os dons do Espírito são inúmeros, portanto, ao falar em sete, podemos dizer que recebemos todos os seus dons.

São Paulo, em Gálatas 5, 22-23, fala nos "frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si". Estes frutos provêm de um projeto de vida que todo cristão é chamado a perfazer. Isto não significa que os teremos de uma hora para outra.


Mas, a vida do cristão é um constante converter-se ao crescimento da fé, e um comprometimento para gerar estes frutos na convivência do dia-a-dia.

Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho, do egoísmo e da preguiça, que se opõem à graça de Deus".

OS SETE DONS E SEU SIGNIFICADO

Vivemos um tempo de grande riqueza em nossa Igreja. Quantos jovens e adultos fazem as comunidades, as famílias saírem de sua passividade e acomodação para tomarem seus membros sujeitos da própria historia através da partilha de seus dons.

Estes dons se transformam em fraternidade, solidariedade, justiça. Através de uma vivência comunitária nos grupos de reflexão, grupos de oração, estudo bíblico ... criam-se práticas sociais e maior consciência de cidadania.

Os sete dons: Sabedoria, inteligência, ciência, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus ajudam a entender os planos de Deus na vida de cada cristão. Mas, também, capacitam para superar o perigo da indiferença e do medo, para amar a Deus como Pai. Estes dons, ainda, empenham os cristãos na luta por um mundo mais justo e humano e para perseverar na fé e na esperança, mesmo em meio aos desafios e dificuldades.

Eles resumem toda a ação do Espírito Santo nas pessoas.

Os dons doados pelo Espírito de Deus não tornam as pessoas passivas, inertes, acomodadas. Mas, pelo contrário, o cristão que toma consciência de que está imbuído por seus dons, transforma sua vivência.

Um cristão crismado que não ajuda a transformar, a mudar a sociedade em que vive, certamente engavetou seus dons.

VAMOS ENTENDER MELHOR ESTES DONS:

a) Saberia. Ela nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e a buscar os reais valores da vida. O homem sábio e a mulher sábia é aquele(a) que pratica a justiça, tem um coração misericordioso, ama intensamente a vida, porque a vida vem de Deus.

b) Inteligência. Este dom nos leva a entender e a compreender as verdades da salvação, reveladas na Sagrada Escritura e nos ensinamentos da Igreja.
Ex. Deus é Pai de todos; em Jesus, Filho de Deus, somos irmãos ...

c) Ciência. A capacidade de descobrir, inventar, recriar formas, maneiras para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de luta e de ousadia, frente a cultura da morte.

d) Conselho. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele permite dialogar fraternalmente, em família e comunidade, acolhendo o diferente que vive em nosso meio. Este dom capacita a animar os desanimados, a fazer sorrir os que sofrem, a unir os separados ...

e) Fortaleza. É o dom de tornar as pessoas fortes, corajosas para enfrentar as dificuldades da fé e da vida. Ajuda aos jovens a ter esperança no futuro, aos pais assumirem com alegria seus deveres, às lideranças a perseverarem na conquista de uma sociedade mais fraterna.

f) Piedade. É o dom da intimidade e da mística. Coloca-nos numa atitude de filhos buscando um dialogo profundo e íntimo com Deus. Acende o fogo do amor: amor a Deus e amor aos irmãos.

g) Temor de Deus. Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama. "Ele nos amou antes de tudo". Por isso, precisamos corresponder a este amor.

Rezemos para que o Espírito Santo nos conceda seus dons pedimos:

Vem, Espírito de Deus,
enche os nossos corações com tua graça.
És o sopro de Deus
que dá vida ao que está morto,
que dá vida ao nosso ser
e que nos tira do túmulo da preguiça e
do comodismo.
És fogo que queima o que está errado em nós,
que aquece nosso coração para amar,
que ilumina nossa mente para entender.
Faze-nos conhecer Jesus Cristo
que veio revelar o amor do Pai.
Faze-nos conhecer o pai e sua bondade infinita.
Faze-nos tuas testemunhas,
instrumentos nas tuas mãos
para que os corações dos homens se transformem
e assim a terra se renove.
Para que reine a justiça e a paz,
a solidariedade e o amor.
Para que o Reino de Deus se estenda cada dia mais Amém.

Ir. Marlene Bertoldi