quarta-feira, 28 de março de 2012

TEMA: O PRESENTE DE JESUS

                            
Objetivo: Compreender que Jesus nos deixou um grande presente, a Eucaristia.


Dinâmica: "Quem gosta de presente?"
   Com uma caixa de presente ao centro, perguntar aos catequizandos: quem gosta de ganhar presentes? O que gostam de ganhar? Em que datas ganham presentes? De quem ganham presentes?
Escutar atentamente suas respostas. Em seguida, dizer que todas as pessoas gostam de presentes, e que, na maioria das vezes, recebemos presentes das pessoas que gostam muito de nós. Os presentes das pessoas que amamos, mesmo que bem simples, são mais especiais do que os outros.
    Dizer também que Jesus, que tanto nos amou, quis dar-nos um presente muito especial, muito maior e melhor do que qualquer presente que já recebemos. Hoje, iremos descobrir qual foi este presente.
   E contar a história mais ou menos assim:
   "A Bíblia nos conta que Jesus tinha muitos amigos, mas tinha também alguns inimigos, algumas pessoas que não gostavam dele. Estes inimigos se incomodavam com o jeito de jesus, porque ele só fazia o bem e dizia sempre a verdade. Jesus curava os doentes, preocupava-se com os desempregados, com os que passavam fome e com os que não tinham onde morar...
   Um dia, os inimigos de Jesus resolveram matá-lo. Ele, que conhecia o coração das pessoas, sabia disso e então falou para seus amigos:
"-Eu sei que vou sofrer muito e vou morrer. Mas, antes, quero deixar um presente para vocês e para todas as pessoas que ainda vão nascer."
    Oque será que Jesus deixou? Um brinquedo, uma foto, uma casa?...Não foi nada disso. Ele deixou algo muito, muito mais importante.
   Vamos descobrir qual é este presente?
   Ao fazer esta pergunta, abrir a caixa de presente e retirar a palavra Eucaristia, mostrando-a para todos os catequizandos, para as crianças que não são alfabetizadas, você pode tirar uma figura que represente a Eucaristia (pão e vinho).


Colocação do tema:
   A Eucaristia é o grande milagre de Jesus: de ficar em um pedacinho de pão.
   Quem gosta de Jesus quer ficar sempre com Ele, por isso, vai à missa. Pois, é lá que recebemos o pedacinho de pão em que se encontra Jesus, ao qual damos o nome de Hóstia.
   Estamos fazendo a catequese para sermos cada vez mais amigos de Jesus e assim receber este grande presente.
   Na Bíblia quando Jesus pronuncia estas palavras: " "A seguir, Jesus tomou o pão, agradeceu a Deus, o partiu e distribuiu a eles, dizendo: "Isto é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isto em memória de mim". Ele explica que está presente em um pedacinho de pão para poder ficar junto de nós. É este o grande presente que Ele nos deixou.
   Quando recebemos Jesus na Eucaristia, ficamos mais próximos Dele e alimentamos nosso espírito. Assim, ficamos mais fortes para fazer a vontade de Jesus, que é fazer o bem e amar as pessoas.
  Na missa, o padre repete as palavras e os gestos de Jesus e, então, novamente acontece o milagre, de Jesus ficar presente em um pedacinho de pão, que é a Hóstia.


Adaptação do Livro Crescer com Jesus (Edit. Vozes)


Atividade:
-Levar para o encontro pão e suco de uva para ser partilhado.
-Fazer a leitura bíblica, reforçando as palavras "partir" e "distribuir".
-Em seguida, sentar no chão com os catequizandos e, imitando o gesto de Jesus, partilhar o pão e o suco entre todos.
 Esta é uma experiencia incrível para as crianças, principalmente se você pegar e usar emprestado com o sacristão, um cálice e uma patena, vai dar um gostinho diferente a tudo, uma sensação que eles realmente estão comendo o corpo e sangue de Cristo. Mas é claro que você deve afirmar que é tudo uma encenação, que eles ainda não estão preparados e que só o Padre pode consagrar aquele alimento.
  Terminar é claro com orações, cantos e muitos abraços da paz.


E para você se aprofundar um pouco mais no tema, veja este artigo do Prof. Felipe Aquino, clicando AQUI.



terça-feira, 27 de março de 2012

TEMA: VENHA SERVIR COMO JESUS

                                
Objetivo: Compreender que servir as pessoas, a exemplo de Jesus, nos deixa mais felizes.


Dinâmica: Os catequizandos deverão ficar sentados em círculo no chão, com objetos ao centro. Cada criança pedirá, para o colega ao lado, um dos objetos. Para entregá-lo ao colega, este não poderá utilizar as mãos (pode usar os pés, a boca, cotovelo). Ao final da dinâmica, o catequista reflete com as crianças sobre a dificuldade que tiveram ao pegar o objeto sem a ajuda das mãos e conclui: como é bom podermos servir os colegas!
   
Material: bola, folha de papel, colher, outros objetos para favorecer e dificultar a aplicação da dinâmica.


Colocando o tema:
Jesus ensinou, com um exemplo muito especial, a seus amigos, os discípulos, a importância de servir. Vamos descobrir qual foi este exemplo de Jesus? 
João 13, 1-17
Contar como foi e porque Jesus lavou os pés de seus discípulos.


Mensagem:


Jesus, desde criança, ajudava as pessoas: sua mãe, seu pai na carpintaria.
Descobrir atitudes de ajuda, de colaboração, no próprio ambiente dos catequizandos: no trabalho de seus pais, nas tarefas da casa, no cuidar de um irmãozinho, nos deveres da escola.
Jesus, lavando os pés dos discípulos e pedindo-lhes que façam o mesmo, quer nos ensinar que devemos procurar ajudar e servir as pessoas, sermos humildes, colocar-nos à disposição dos outros com boa vontade e simplicidade.


Sugestão de atividades:


-Dramatizar a cena do lava-pés com os catequizandos, lavando os pés uns dos outros.
-Depois, colocar uma música suave e pedir aos catequizandos que digam a Jesus, que a partir de agora vão procurar cumprir com suas obrigações, em casa, na escola, na catequese, com boa vontade e generosidade.
-Convidá-los a rezarem juntos uma Ave-Maria, para que Maria os ajude a cumprir este compromisso que fizeram a Jesus.


Adaptação do Livro Crescer com Jesus. (Pag. 68,69e70)



Aprofundando o tema:

A quaresma é tempo de fazer "caminho" com Jesus, para chegar à Ressurreição. Fazer caminho significa conversão e seguimento. A quaresma sempre nos propõe a olhar os gestos de Jesus e para uma verdadeira conversão. 

O que significa converter-se num mundo que nos propõe todas as facilidades para viver globalmente o individualismo? 

Jesus ao percorrer o caminho da cruz não pensa nele, nas suas dores, mas nas dores de tantos crucificados como Ele, que buscam a Ressurreição. A cruz é sinal de conversão, mudança, transformação para a conquista de mais vida. 

Páscoa é passar de uma vida centrada sobre nos mesmos, sobre o nosso egoísmo, para uma vida solidária com os muitos irmãos marginalizados em nossa sociedade. Portanto, o anúncio cristão não pára na cruz. No meio de nós está presente Jesus, o Ressuscitado, o Deus vivo. Antes de tomar o caminho da cruz, Jesus nos apresenta uma proposta de vida, que é um programa de conversão: o lava-pés. O lava-pés traduz toda a vida de Jesus: o amor. "Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1) ou seja até as últimas conseqüências do gesto de amar, isto é, até a cruz: "Tudo está realizado" (Jo 19,30). 

Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.

Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros. 

Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem. 

Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar. 

Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha... 

E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons... 

Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas... 

Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: Quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir? Será que esta Páscoa pode ser igual a outras tantas? 

Queremos ser a Igreja do avental, que se coloca a serviço na defesa dos que mais sofrem, dos que não têm defesa. Vamos com coragem vestir o avental do servir na alegria e testemunhar todos os gestos praticados por Jesus. Só assim poderemos realizar sempre a festa da Ressurreição. Feliz Páscoa! 

Ir. Marlene Bertoldi
www.portalcatolico.org.br

CONFISSÃO PELA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO

    Nestes dias de preparação à Páscoa, os padres das paróquias passam juntos de uma comunidade para outra, atendendo às confissões dos fieis. Foi isso que aconteceu ontem aqui em minha Paróquia.
   E se isso ainda vai acontecer em sua, abaixo tem um texto bem interessante que vai te ajudar a se preparar para fazer uma boa e santa confissão, se preparar para voltar a vida (porque o pecado nos leva a morte), se preparar para ressuscitar com Cristo.
   Esta preparação deve começar pela verificação de nosso interior, e consiste em fazer um EXAME DE NOSSA CONSCIÊNCIA para avaliar os danos causados à nossa alma pelos nossos pecados cometidos. 
  Dessa forma, façamos uma observação à luz dos ensinamentos de Cristo, sobre os seguintes itens:

Ódio – Eu tenho tido ódio das pessoas? Tenho tido vontade de me vingar das injustiças que me fazem? Fico geralmente com raiva daqueles que me incomodam, me contrariam, me fazem qualquer tipo de mal?

Inveja – Tenho tido inveja da beleza de outra pessoa? Da sua riqueza? Do seu emprego, do seu salário, da sua posição social, da sua sabedoria que é maior do que a minha? Do seu jeito de ser descontraída, alegre, extrovertida? Etc?

Gula – Tenho comido mais do que o meu organismo necessita? Não vejo a hora de sentar-me à mesa e bater um bom prato? Eu como para viver ou vivo para comer? Lembre-se que “Nem só de pão vive o homem e a mulher” . Mas da palavra de Deus...

Maledicência – Eu vivo fofocando, falando mal dos outros, com a desculpa de que estou zelando pelo bem da comunidade? Eu sou daqueles que ao perceber que alguém é mais talentoso de que eu, fico colocando defeito nele?

Mentira – Tenho mentido? As minhas mentiras têm prejudicado alguma pessoa? Não tenho combatido o meu hábito de mentir? Uma dica: se você é um mentiroso(a), escreva romances, dramas e aventuras. Experimente. Pois você é bom em inventar estórias!

Egoísmo – Tenho sido egoísta? Eu só penso em mim? Só defendo os meus direitos? É sempre eu, nada mais do que eu? Tudo por mim, nada fora de mim, nada contra mim? Não tenho pensado nos outros? Em suas necessidades? Não tenho o bom hábito de ouvir o que o outro tem a dizer? Falo em cima delas? Quero sempre mostrar que eu tenho a razão, que só eu estou certo? Etc.

Orgulho – eu sou daqueles que anda com o nariz para cima, não ligo para ninguém, e acho que eu sou o tal, que sou melhor que todos, que nunca vou precisar de nenhum deles, sempre acho que eu sou o máximo? Com o meu orgulho tenho humilhado as pessoas? Tenho ofendido as pessoas, magoando-as com o meu orgulho? Tenho faltado com a caridade desde o trato com as pessoas até o ato de ajudá-las? Tenho me compadecido do sofrimento dos outros? Tenho dado esmola? (cuidado com esse item! Lembre-se: Tive fome e não me destes de comer...)

Vaidade – Olhando o dicionário, podemos ver que a vaidade(chamada também de orgulhoou soberba) é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas, e para tal se enfeitam, se embelezam ou se arrumam de forma exagerada, criando uma bela imagem pessoal para se exibir ou se mostrar aos outros, com o objetivo de ser admirada.

Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja aos outros. Um ser humano invejoso, por sua vez, identifica com bastante facilidade um ser humano vaidoso, pois os dois vícios se complementam, e um é objeto do outro.

Então está aí, porque a vaidade é um pecado, muito embora, dependendo da dosagem ou das circunstâncias,tenha bastante atenuantes, e portanto poderá ser uma pecado venial, ou leve.

Sendo assim, eu me pergunto até que ponto eu tenho sido vaidoso, vaidosa? Até que ponto a minha vaidade tem menosprezado os demais?

Vícios – Eu tenho algum tipo de vício? Ele é exagerado? O meu vício prejudica o próximo de algum modo? Eu tenho combatido o meu vício? Já conversei com o sacerdote sobre o meu vício?

Desregramentos – Tenho sigo exagerada ou exagerado nas coisas que faço? Principalmente no modo de criticar as coisas e as pessoas? Tenho sido desregrado na comida, na bebida? Com os meus desregramentos tenho prejudicado alguém?

Preguiça – A preguiça pode ser considerada uma deficiência nata. Muitos daqueles que estão mendigando agora, são preguiçosos que não se esforçaram para vencer a preguiça para conseguir um lugar ao sol.

Eu sou preguiçoso(a)? Tenho feito alguma coisa para combater a minha preguiça?

Avareza – Eu tenho me apegado excessivamente aos bens materiais e ao dinheiro? Tendo sido ganancioso, juntando dinheiro a qualquer custo, mesmo em prejuízo do próximo? Tenho sido sovino e não tenho me compadecido da necessidade dos meus irmãos pobres?

Sensualidade –Como tem sido o meu comportamento sexual? É normal o tenho algum desvio de conduta? Tenho me demorado em olhar a sensualidade na internet ou em outros meios de comunicações? Com mau o uso da minha sensualidade quantas pessoas já prejudiquei?

Soberba- Tenho sigo arrogante, me sentindo mais importanteque os outros? Tenho tido atitude de superioridade sobre as demais pessoas?

Tenho sido orgulhoso, vaidoso? Tenho me vangloriado, fazendo elogios na boca própria?(elogios a mim mesmo) Tenho desprezado alguma pessoa por não tão importante quanto ou como a mim?

Impaciência - O ser ativo, trabalhador, ligeiro, são virtudes bem quista aos olhos de Deus. Porém, não ser paciente diante das pessoas moles, lerdas, vagarosas, minuciosas, pode ser um pecado.

Eu tenho agido assim? Tenho sido exageradamente impaciente diante dos meus filhos, dos meus pais, dos meus alunos, diante das coisas que demoram para acontecer? Não sei esperar e começo a reclamar? Etc.

E etc. Reveja agora aqueles seus pecados os quais só Deus e você sabem. Arrependa! E agora estará pronto, pronta para a confissão.

Fonte: Blog Liturgia comentada (Sal)

segunda-feira, 19 de março de 2012

JOSÉ SERVO FIEL E JUSTO!

 Hoje nossa Igreja celebra a vida de São José, servo fiel, justo, humilde, paciente, protetor, silencioso, trabalhador e muitas outras graças que Deus cumulou em José, por isso todo mundo cristão presta-lhe honra e glória.
   Pela grande e importante missão que Deus confiou a São José, podemos conferir sua extraordinária virtude e santidade. Conforme ensina São Tomás de Aquino, Deus confere as graças e previlégios á medida da dignidade e da elevação do estado a que destina o individuo. Pode-se imaginar dignidade maior que a de São José que, pelos desígnios de Deus, devia ser esposo de Maria Santíssima e pai nutrício de seu divino filho?
   O Evangelho define em três palavras: "José era Justo". Ora, os Santos Doutores da Igreja afirmam que esta qualificação designa que São José possuía todas as virtudes num grau elevado. A Igreja chama-o também de "Santíssimo", qualificativo que não dá a nenhum outro santo. Donde podemos concluir que consumada perfeição ele atingiu. Oh! Que Santo maravilhoso é o peclaro São José, diz São Francisco de Salles. Dir-se-ia que ele foi tão perfeito que possui as virtudes no mesmo excelso grau em que possui a Ssma. Virgem Maria.
   Ele era da familia de Davi. Entre seus antepassados havia Patriarcas, reis e príncipes. Á sua família fora prometido o trono com eterna bênção. Sua glória e grandeza decorrem de pertencer á família que devia dar ao mundo o Salvador. Da haste de Jessé e da estirpe de Davi, devia nascer o Messias prometido.
   Que Honra e que Dignidade!
   Nele verificou-se o sonho de José do Egito. O sol da justiça, a lua mística o venceram, as estelas da pátria celeste se curvam diante dele. A Igreja lhe atribui um culto especial. Seu nome enche de alegria o céu e faz tremer o inferno. Honram-os os anjos e cumprem suas ordens.
 Na ultima aparição havida em Fátima a 13 de outubro de 1917, os videntes contemplaram um espetáculo muito belo. Quando Nossa Senhora desapareceu, surgiu como num quadro a Sagrada Familia. Á direita estava Nossa Senhora, vestida de branco com um manto azulado e o rosto mais resplandecente que o sol; á esquerda São José com o menino Jesus, no céu, entre Jesus e Maria.



São José, roga por nós!
José morreu verdadeiramente no beijo do Senhor, porque expirou nos braços de Jesus e Maria...Por isso todo mundo cristão o reconhece advogado dos agonizantes e portanto da boa morte.

quinta-feira, 15 de março de 2012

TEMA: JESUS, NOSSO PASTOR

Objetivo: Perceber que Jesus cuida de nós em todos os momentos de nossa vida.


Livro "Crescer com Jesus "
 Livro do catequista - págs. 71, 72 e 73


Como nos indica o livro, inciaremos a catequese, logo após invocarmos a Santíssima Trindade e o Espírito Santo, como uma dinâmica, para quebrar o gelo e principalmente darmos a introdução do tema do dia.
E adaptando à nossa realidade faremos assim:
-Distribuiremos para as crianças uma ovelhinha que poderá ser feita de cartolina ou eva, eu achei AQUI, no Blog da Tia Paula, umas lindas.
-Contar a Parábola do Bom Pastor (Jo 10, 11-15) ou uma história parecida, enquanto elas seguram a ovelhinha.
Importante lembrar: Observando as características desta faixa etária, todo encontro deve partir da experiencia de algo concreto.
-Após a mensagem central do tema, perguntar a eles se aceitam ser ovelhinhas de Jesus e eles deverão colocar suas ovelhinhas (com seus nomes) aos pés da imagem de Jesus, em um cartaz ou em uma caixinha.
-Feito isso, todos rezam:
Atividades:
-Realizar a brincadeira da "ovelhinha secreta". Cada catequizando vai até a caixa (cartaz) onde foram colocadas as ovelhinhas e retira uma, cuidando para que não seja a a sua. Ficará com a ovelhinha do amigo, comprometendo-se a rezar por ele durante a semana.
- A ovelhinha também poderá ser colorida ou decorada com restos de lã, algodão ou pipoca.

Sugestão de canto:

Igual à ovelhinha
(Padre Zezinho)

A ovelhinha que se extraviou e se perdeu
Foi encontrada pelo bom pastor e agradeceu
Igual àquela ovelhinha assim também sou eu.

A ovelhinha que fugiu
Do seu rebanho se afastou
Mas o pastor não desistiu
E a ovelhinha encontrou
No ombro amigo do pastor
Ao seu lugar ela voltou
Esta feliz e tem amor
E nunca mais se desgarrou.

Terminar sempre com orações espontâneas e as orações Pai Nosso, Ave Maria, Santo Anjo, etc...

Depois posto as fotos de como ficou nossa atividade.


Aprofundando o tema:


Os símbolos: pastor e ovelhas eram muito usados , na terra de Jesus, eles faziam parte da vida do povo. Por isso mesmo, a profissão de pastor era conhecida por todos. E os filhos, desde pequenos, aprendiam dos pais esse ofício de cuidar das ovelhas. O pastor usava praticamente dois instrumentos: o cajado e o bastão. Ambos eram feitos de pau (tipo vara, um pouco mais grossa). O bastão se diferenciava por uma curva que tinha na ponta. Isso facilitava o trabalho do pastor na hora de recolher e reunir as ovelhas.
   A figura do pastor era tão valorizada porque a ovelha era um animal muito importante na Palestina. Para compreendermos o valor da ovelha naquela região, é só compará-la à importância da vaca para nós. Vamos perceber então para quantas coisas a ovelha servia. 
   Usavam-se sua carne e seu leite na alimentação, e com sua lã, as mulheres teciam e faziam roupas quentinhas e cobertores para o tempo do frio. Da sua pele (couro), faziam-se muitos objetos, como bolsas e sandálias. Além disso, a ovelha era mais que um animal de estimação. Uma grande "amizade" a unia à família de seus donos. Todos a queriam bem e a tratavam com muito carinho, principalmente o pastor! E ninguém gostava de matar uma ovelha.
   Isso só acontecia mesmo em festas muito especiais.

BONS E MAUS PASTORES

   Contudo, havia dois tipos de pastores: os bons e os maus. Os bons, quase sempre eram os donos das ovelhas (rebanho). Dedicavam seu tempo e suas vidas para cuidar bem delas. Pela manhã, levavam-nas ao campo, procuravam para elas as melhores pastagens, água fresquinha e, sombra, onde pudessem descansar. À noite, recolhiam-nas no curral. Protegiam-nas, também, dos lobos e de outros animais ferozes.
   E os maus pastores? Quase todos eram empregados. Por isso, a preocupação deles era com o dinheiro que iam receber do patrão. Interessavam-se muito pouco pelas ovelhas. Um exemplo é a atitude deles diante do inimigo (lobo). Fugiam para salvar suas vidas do perigo, deixando que as ovelhas fossem atacadas, feridas e até devoradas. Além dos animais selvagens, muitos ladrões e assaltantes perseguiam as ovelhas. Nem com eles os maus pastores se importavam.
   O que fez Jesus diante disso? Ele se preocupou, porque sabia que o que acontecia às ovelhas, acontecia também com as pessoas. Por isso, Jesus sentiu que precisava falar ao povo e esclarecê-lo. Foi então que ele contou a parábola do bom pastor, para mostrar ao povo do seu tempo, e também a nós hoje, como devemos estar atentos para reconhecer os dois tipos de pastores. E não é só isso. Jesus ensina ainda como devemos reagir diante deles. E agora, acompanhemos as palavras de Jesus. Você as encontra também no Evangelho de São João, capítulo 10, versículos de 11 a 15. Nesta história, Jesus compara as ovelhas ao povo e se apresenta como o bom pastor. Dá muitas explicações interessantes sobre as atitudes do verdadeiro e do falso pastor.

"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário (empregado), que não é pastor, quando vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e sai correndo. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas. O empregado foge porque trabalha só por dinheiro e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor: conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou a vida pelas ovelhas."

Então, o que você achou de importante nessa parábola? Deu para notar a diferença na atitude e no modo de agir do bom e do falso pastor?

   Você reparou que Jesus chama a atenção de todos para uma atitude particular do verdadeiro pastor? Ele conhece suas ovelhas, e elas também o conhecem. Por isso mesmo, Jesus nos convida a segui-lo. Reconhecendo-o como o bom pastor, cada um de nós irá descobrir melhor o que significa o amor de Jesus e como ele se preocupa, de verdade, com o nosso bem. Prova disso, foi a sua vida, que ele entregou por todos nós. Especialmente na Páscoa, nós celebramos e lembramos a grandeza desse gesto de Jesus. Sua ressurreição conquistou-nos a vida em plenitude. 
   Ou seja. esta vida, que começa aqui e que cada um de nós recebeu, vem de Deus e nunca acabará. Sem dúvida, isso é algo maravilhoso, que faz a gente crescer e ser feliz.
   Diante disso, você não acha que vale a pena voltarmos ao convite de Jesus? Afinal, quem é que não gostaria de cultivar dentro de si esta vida sem fim? E você sabe como essa vida cresce? Ela cresce a partir de nossas atitudes e gestos de amor, de partilha, de fraternidade, de perdão etc. E nisso, Jesus nos deu exemplo e nos diz: "Sigam por mím. Eu sou o caminho, a verdade e ávida".



Fonte: Família Cristã


quinta-feira, 8 de março de 2012

TEMA - JESUS CHAMA SEUS DISCÍPULOS



Objetivo: Perceber que , assim como Jesus chamou os 12 apóstolos para segui-lo, hoje Ele chama cada um de nós.


Seguiremos os Livro Crescer com Jesus páginas 34,35 e 36:


   Como nos sugeri o livro, iniciaremos com a dinâmica, para que os catequizandos se interesse pelo tema do encontro, e isso para nós está sendo novidade.
   Este método também dá-nos oportunidade de criar um clima de descontração.


   A dinâmica que faremos é a do "corre, trenzinho":


  Cada catequizando terá o nome das partes  do trem: roda, apito, manivela, vagão, caldeira, janela, rodas, bancos...O catequista será a máquina e fala: "O trem vai partir, mas não pode porque falta a ..." e diz o nome  de uma das peças. O catequizando que recebeu o nome desta peça, corre e coloca as mãos no ombro da "máquina". A máquina vai chamando cada peça que vai se  alinhando. Quando todos forem chamados, a máquina sai correndo. Quem  quebrar a corrente vai para o final do trem. Depois de terminar a dinâmica, refletir sobre a importância de cada um para que o trem ficasse completo e da dificuldade que tiveram de ficar unidos.
   Assim também fez Jesus.
   Foi chamando pessoa por pessoa,  para fazer parte do seu grupo.


Colocação do tema:
 - Quem eram estas pessoas?
 -Oque faziam?
  -Quantos eram?
 - Para que Jesus convidou tantos amigos? Eles aceitaram os convites?


 Mensagem:
 Jesus convidou os doze amigos para serem pescadores de homens. Sabem o que quer dizer isto?
Jesus queria dizer que todas as pessoas, homens, mulheres e crianças conhecessem sua mensagem de amor, a "Boa Noa". Jesus não queria fazer isto sozinho e sim com pessoas amigas. Foi por isso que Jesus chamou doze amigos. eles aceitaram o convite de Jesus porque viram que Jesus demonstrava muito carinho e amor para com as pessoas.  Os doze deveriam falar de amor e justiça às pessoas do mundo todo para que conhecessem a mensagem de Jesus.


Atividades:
-Providenciar uma caixa com areia, ou algo parecido, onde estarão colocados peixinhos.
Eu confeccionei os peixinhos com eva, ficou assim:



Coloquei um ganchinho na boquinha para que eles sejam pescados pelas crianças.
-Com uma varinha de pescar, cada um retirará um peixinho, escreverá seu nome e dirá a Jesus que quer segui-lo e este peixinho será pendurado junto ao nome dos apóstolos.
O cartaz onde serão pendurados os peixinhos junto a  Jesus e aos 12,  ficou assim (as imagens retirei da internet):
Após a pescaria, todos rezam juntos:

"Jesus, meu amigo, antes você chamou os doze.
Hoje, você me chama.
Eu vou te seguir.
Obrigado, jesus!"

Pedir que os  catequizandos levem para casa o peixinho com seu nome, lembrando que já foram "pescados". 



quinta-feira, 1 de março de 2012

COMO VIVER A QUARESMA


Gostei muito deste texto que agora compartilho com vocês.

             Como viver a quaresma

Arrependendo-me de meus pecados e confessando-me.
Pensar em quê ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.

Lutando para mudar:
Analise sua conduta para conhecer em quê esta falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos . Deve-se subir as escadas de degrau em degrau, não se pode subir toda ela de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Teu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.

Fazendo sacrifícios:
A palavra sacrifício vem do latim sacrum-facere, significa “fazer sagrado”. Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, porque o ama, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida de todos os dias. Se oferecemos isto a Deus por amor, estamo fazendo sacrifício.

Oração:
Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizê-lo que o ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma. Você pode ler na Bíblia passagens relacionadas com a quaresma.

Fonte: A Fé explicada

TEMA - A MINHA FAMÍLIA E A FAMÍLIA DE JESUS

   Este tema que agora apresento, é o terceiro deste ano, pois os primeiros foram para acolhermos as crianças e apresentarmos, para quem ainda não conhece, a figura de Jesus.
   Apresentamos Jesus como nosso verdadeiro amigo, como aquele que nos ensina a amar.
   Falamos também que é preciso conhecer Jesus aos pouquinhos e que a cada encontro vamos descobrir sua bondade e o seu amor por nós.

Objetivo: Falar da importância da família. 
Apresentar a família de Jesus: José, Maria e Jesus. Falar que foi com José e Maria que Jesus aprendeu a andar, alimentar-se e falar....


Colocando o tema:
Deus já nos fez nascer em uma pequena comunidade, que é a minha família.
Com meus pais e irmãos formamos nossa primeira comunidade, onde juntos amamos, respeitamos e ajudamos uns aos outros a viverem unidos, ou seja, “um por todos e todos por um!”.
Entre irmãos deve haver compreensão, perdão e amor para que todos possam viver unidos.
Esta é a vontade de Deus: “que amemos uns aos outros como irmãos”.
Para que uma família seja feliz é preciso que o papai e a mamãe amem e cuidem de seus filhos e que os filhos respeitem seus pais, assim como Jesus fez.
Nenhuma família é igual ou melhor que a outra.
Do jeito que ela é assim eu vou amá-la, mesmo que aconteçam desentendimentos e os pais acabem separando.


Jesus também teve uma família aqui na terra.
Ele nasceu na cidade de Belém da Judéia, passou sua infância em Nazaré, após ter morado por um tempo no Egito, quando ainda era um pequeno bebê.
Podemos dizer que a família de Jesus é a FAMÍLIA mais IMPORTANTE que se conhece. Sua mãe se chamava Maria. Seu pai se chamava José.
José era pai adotivo de Jesus. Era um homem justo, piedoso e procurava sempre fazer a vontade de Deus.
Jesus amava as flores, os pássaros e os animais.
Também gostava muito de rezar.
À medida que ia crescendo, gostava de levantar-se cedo e sair para estudar e rezar em meio à natureza.
 Depois, voltava para a casa e ajudava na oficina de seu pai José.
Ajudava em tudo o que podia, e também ajudava em casa. Tudo o que fazia era perfeito.
Muitos dos meninos de Nazaré iam à escola dos sacerdotes.
A mãe de Jesus, porém, era sua professora. Ensinou-o a ler as histórias escritas pelos profetas.
Assim Jesus ia aprendendo sobre o amor e cuidado de Deus.
 Os meninos de Nazaré gostavam de ficar em sua companhia, pois ele era sempre amável e alegre. 


O importante também, como em toda catequese, é deixar que as crianças expressem seus sentimentos e coloquem suas perguntas para que este momento não fique cansativo.
Então, deixe que elas comentem como sua familia é formada, oque aprendem com sua família, oque fazem para ajudar sua família.
Pedir que eles te ajudem a dizer quais as coisas boas que podemos fazer para nossa família ser feliz e as coisas ruins que não devemos fazer.
Não podemos deixar de dizer que a Família de Nazaré é o modelo de família que devemos ter, porque ela em tudo realizou a vontade de Deus e nunca se afastou de Seus caminhos.


Finalizar com alguma atividade, canto e preces espontâneas.