sexta-feira, 29 de abril de 2011

SANTO DO DIA

Hoje comemoramos Santa Catarina de Sena, precisamos prestar atenção para não fazermos confusão, pois temos pelo menos três santas com o mesmo nome e que merecem igual atenção, por terem histórias de vida belíssimas e uma legião de devotos por todo mundo.

Santa Catarina de Sena, nasceu en Sena no dia 25 de março do ano 1347, filha de um tintureiro e de mãe muito amorosa. Seus pais eram pobres e toda herança que deixaram para ela era uma educação rígida que valorizassem as virtudes do ser humano e a regesse para uma vida fiel a Deus. Era aplicada nos estudos e sempre preferia se isolar para rezar do que brincar com as outras crianças.

Aos 15 anos de idade, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Viveu um amor apaixonado por Deus e pelo próximo.Encerrou-se em uma cela e durante muitos anos só se dirigiu a Deus e a seu confessor. Orava o dia inteiro e seu quarto se iluminava de uma estranha luz a cada vez que ela se entregava com fervor às suas orações. Abandonou sua cela somente em 1374, quando a peste se alastrou por toda a Europa e ela decidiu cuidar dos enfermose foi muito admirada e querida principalmente pelos italianos.

No ano 1376, quando grupos antipapas se organizaram nas cidades de Peruggia, Florença, Pisa e Toscânia decidiram se posicionar contra o papa São Gregorio XI, Santa Catarina decidiu seguir até Avinhão, cidade onde o papa se encontrava escondido, e apresenttar-se diante do mesmo para ajudá-lo. Regressou em 1378, indo direto para sua cela e continuar sua vida isolada.

Lutou ardorosamente pela restauração da paz politica. Embora analfabeta, ditava suas cartas endereçadas aos papas, aos reis e líderes, como também ao povo humilde.
Deixou-nos o Diálogo sobre a Divina Providência, uma exposição clara de suas idéias teológicas e de sua mística, o que coloca Santa Catarina de Sena entre os Doutores da Igreja.
Santa Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril do ano 1380,com 33 anos de idade.

Oração feita por Santa Catarina de Sena aos pés do crucifixo

Oração ao Precioso Sangue de Jesus .

Precioso sangue
Oceano de Misericórdia Divina:
Flua sobre nós.!
Precioso sangue
Oferenda mais pura:
Nos dê todas as graças!
Precioso sangue
Esperança e refugio dos pecadores:
Nos reconcilie!
Precioso sangue
Delícia das almas santas:
Nos leve! Amem

terça-feira, 26 de abril de 2011

OITAVA DE PÁSCOA

   Durante uma semana se vive o dia de Páscoa, uma semana em um dia, um dia vivido em uma semana.
   Quando a Festa é grande não pode acabar logo, é preciso vivê-la intensamente, imensamente, eternamente!
   Toda esta semana é o DOMINGO DA PÁSCOA!
   Enfim toda a VIDA é mais forte que a MORTE!
   A PÁSCOA exige mudança de valores e atitudes!
   A OITAVA da PÁSCOA é tempo de nascer o NOVO que gera e protege a VIDA ameaçada!
   Todos os dias desta semana a liturgia é solene e própria, é tempo de FESTA e de ESPERANÇA vivida com a ALEGRIA do VIVENTE, O CRISTO NOSSO SENHOR!
   Toda esta semana se pode e se deve dizer FELIZ PÁSCOA! A Missa termina com o ALELUIA! ALELUIA!
   Os textos biblícos desse tempo são de grande beleza e movimentam e sustentam a nossa fé em um mundo marcado por imensos desafios e conflitos mas com inquebrantável ESPERANÇA.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O SENHOR RESSUSCITOU: A VIDA VENCEU A MORTE, ALELUIA!

  
   O tempo da Páscoa é, para a igreja e para cada um de nós, o momento oportuno para a renovação da vivência comunitária de nossa fé. Fomos libertados da escravidão do pecado e da morte. Nossa vida ganhou
um novo sentido: Jesus Ressuscitado vive no meio de nós! Na Ressurreição de Jesus, Deus Criador mostra que a vida não se encerra na sepultura, mas continua na feliz eternidade.
   Na Páscoa, cada pessoa batizada, cada discípulo missionário de Jesus é convidado a renovar seu compromisso com a vida. Jesus Ressuscitado nos chama a uma vida nova pela prática da justiça, amor e solidariedade . É no encontro pessoal com o Cristo que se realiza a Páscoa também em nossa vida.
   A força do Ressuscitado nos ajudará a promover a vida e a conscientizar-nos de que o ser
humano e tudo o que tem vida no nosso Planeta não deve ser ameaçado ou destruído. Se a
criação, por causa do pecado do homem, "geme como em dores de parto", a nossa renovação interior, que vem da participação na Páscoa de Cristo, Também pode dar esperança e vida nova à natureza e à vida no nosso Planeta.

 A oração em comunhão com toda a Igreja

"Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade, concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos  na Luz da vida  nova. Por Cristo nosso Senhor. Amém!". 

                                      FELIZ PÁSCOA!
Arquidiocese de São Paulo 

domingo, 24 de abril de 2011


                   CRISTO RESSUSCITOU,
       VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU!
                             ALELUIA!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

                 Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás!

                                 Brilhando sobre o mundo,
                                     Que vive sem tua luz
                                     Tu és um sol fecundo
                                  De amor e de paz, ó cruz!

                                   Aumenta a confiança
                                Do pobre e do pecador
                             Confirma nossa esperança
                               Na marcha para o senhor.
                              À sombra dos teus braços
                                      A Igreja viverá
                                Por ti no eterno abraço
                              

                                  O Pai nos acolherá.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

QUINTA-FEIRA SANTA

Celebramos a Instituição da Eucaristia, a Quinta-Feira Santa é um convite a aprofundar concretamente o mistério da Paixão de Cristo, já que quem deseja segui-lo deve sentar-se à sua mesa e, com o máximo recolhimento, ser espectador de tudo o que aconteceu na noite em que iam entregá-lo.
E por outro lado, o mesmo Senhor Jesus nos dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que temos todos os fiéis quando decide lavar os pés dos seus discípulos.

A missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou noite da quinta-feira, a Igreja dá inicio ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia.


1. Instituição da Sagrada Eucaristia – Onde Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.


2. Instituição do Sacerdócio – “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.


Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. É um gesto de humildade e de santidade, um exemplo para os discípulos e para toda a Igreja. “Eu vim para servir”. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento do altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite. Após a Missa o altar é desnudado; ele é o símbolo do Cristo aniquilado, flagelado e morto por nossos pecados.

SÃO TARCISIO

Esta linda história deste mártir pode ser contada para as crianças, entre cantos e orações na Vigília Eucarística.
 
Mártir da Eucaristia e patrono dos Coroinhas.

O testemunho corajoso do jovem mártir Tarcísio foi, e continua sendo, para nós, como que uma profissão de fé em Jesus sacramentado.
O início do ano de 245 foi marcado por um acontecimento providencial para a bela Roma: o nascimento de Tarcísio, um dos mais ilustres filhos da cidade eterna. Seus pais eram pagãos, porém cidadãos virtuosos e de grandes princípios morais. Quando Tarcisio estava com 7 anos seus pais faleceram, e o nosso pequeno órfão foi adotado por um casal vizinho, que o tratava com carinho e com muito conforto.
Tarcísio, por toda a sua curta vida, lembrava-se dos ensinamentos de sua mãezinha e de seus pais adotivos recebeu uma formação Cristã exemplar.
Uma criança alegre, cheia de vitalidade, uma amigo para todas as horas, de uma fidelidade fraterna que impressionava a todos; assim era o pequeno Tarcísio.
Durante as brincadeiras, sempre nutriu repugnância pelas que levavam ao pecado; tinha um coração puro e uma palavra de estímulo para com todos.
Roma era por aquele tempo palco de perseguição aos cristãos. Seus pais adotivos lhe disseram que os pagãos desprezavam Deus dos cristãos e adoravam falsos deuses ao que seus colegas afirmavam que os cristãos eram criminosos... Seus pais também relatavam que os cristãos eram levados aos anfiteatros para serem devorados pelas feras e no caminho iam cantarolando serenos e felizes ao encontro da verdadeira felicidade.
Tarcísio chegou à seguinte conclusão: “Somente Cristo é capaz de dar forças aos cristãos, com paciência o martírio, perguntou a sua mãe, E eu posso ser cristão? É claro que sim! que santo desejo meu filho”.Ó santo desejo, transformou sua vida; era como se a luz do céu tomasse conta de todo o seu ser. Tarcísio parecia um cordeirinho em busca de seu bom pastor. Desejava sempre mais conhecer as verdades da fé e os testemunhos heróicos dos mártires cristãos. Somente por Jesus desejava viver e dar à vida se fosse preciso.
O batismo, naquela época, era concedido geralmente aos adultos e depois de um longo período de preparação.
Quem desejasse o batismo, deveria primeiro ser apresentado ao bispo por um cristão fiel e que desse boas referências do aspirante. Depois de aprovado era admitido no catecumenato (período de conhecimento da doutrina cristã, assim como das exigências do ser cristão).
O santo desejo de tornar-se cristão, fez de Tarcísio um catecúmeno exemplar. Nosso jovem apresentou-se ao Papa para o grande escrutínio. O Santo Padre lhe perguntou: “Amas muito a Nosso Senhor?, respondeu ele, Sim, e não poderia viver sem amá-Lo. Foi Ele que me deu a vida e me chamou para o seio da Igreja”.Era sábado de aleluia, durante a Vigília da Ressurreição. Tarcisio professa sua fé e é batizado, um grande o numero de Cristãos que participaram da cerimônia celebrada na catacumba de São Calisto, pelo Papa. Todos ficaram encantados com o testemunho de fé do jovem Tarcísio, seus olhos eram com que fachos de luz. Em seguida foi crismado e assim sendo, estava pronto para o testemunho.

O Martírio

Quando os primeiros cristãos eram levados às arenas para serem entregues às feras, eram-lhes permitidas algumas visitas no dia anterior, ao que a Igreja encarregava alguns escolhidos a levar-lhes a Sagrada Eucaristia, alimento para a vida eterna. Tudo era realizado às escondidas.
Os prisioneiros aguardavam, com alegria, o pão dos céus, o Cristo vivo, e para tanto eram escolhidas pessoas que não levantavam suspeitas.
O jovem acólito Tarcísio, com apenas 12 anos, ofereceu-se para levar o mesmo aos presos, apesar da opinião contrária do bispo, Tarcísio tomou Jesus em seus braços e dignamente embrulhado em finos panos, colocou-o sobre o peito e partiu em direção às prisões.
O Bispo disse-lhe: “Lembra-te Tarcisio, este tesouro é confiado aos teus cuidados... Cuidarás fielmente dos Sagrados Dons de Deus?, respondeu Tarcísio, Morrerei antes que não cumpra meu dever!”.Pelo caminho, Tarcísio encontrou um grupo de rapazes que brincavam na rua e, ao vê-lo, o chamaram para brincar, pois faltava um elemento para o jogo, avistaram: “Aonde vais com tanta pressa? Vem jogar conosco! Só falta você!”. Tarcísio apressou o passo e seguindo em outra direção dizia ele: “Não posso agora. Tenho uma grande e importante tarefa a cumprir”. “Pois virás à força”, e todos caíram em cima de nosso jovem, que de forma nenhuma abria os braços. “Vos suplico, deixem-me continuar meu caminho”, disse Tarcísio. A curiosidade dos rapazes era grande, sobre o que ele guardava com tanta diligência, e cada vez mais forte batiam e espancavam o nosso santo coroinha.
O grupo aumentava, até que descobriram que ele era cristão e o chamavam de “burro cristão”; exigiam que entregasse o Sagrado Tesouro, ao que ele replicou: “Nunca, até que esteja vivo!”; foi cruelmente espancado, seu sangue corria, porém suas mãos não desgrudavam de Jesus eucarístico.
O soldado Quadrato, que também era cristão, espantou os rapazes e juntou Tarcisio que estava lavado em sangue: “O que fizeram contigo Tarcisio?”.
- Não pense em mim, eu estou com o meu Senhor nos braços, tome aos teus cuidados!.
O soldado, com os olhos cheios de lágrimas, tomou o jovem nos braços, seu aspecto era o de um anjo, seus olhos pareciam ver o céu aberto.
O jovem Tarcísio entrega sua santa alma a Deus e seu corpo martirizado é colocado na catacumba de São Calisto.
“Enquanto um criminoso grupo de fanáticos se atirava sobre Tarcísio

 
Que o amor de Tarcísio pela Eucaristia nos inspire e nos revigore a fé.



 


terça-feira, 19 de abril de 2011

SANTO DO DIA

Santo Expedito (Patrono das Causas Urgentes)

Hoje nossa Igreja comemora o dia de Santo Expedito, Soldado Romano, traja uma capa vermelha e está com o pé em cima de um corvo, ave conhecida pelos atrasos intermináveis. O corvo grita sem fim Cras! Cras!, que significa amanhã e, Santo Expedito que apresenta em uma das mãos, a cruz com a inscrição HODIE, que significa hoje, consegue a pronta solução de algumas questões.

Na outra ,mão Santo Expedito carrega uma palma, símbolo do martírio. É conhecido como padroeiro dos militares, dos estudantes, dos viajantes e patrono nas causas urgentes.A utilização do nome Expedito e o seu significado não é tão certo como a época e local em que o santo morreu, tem várias explicações: A primeira delas é que existiam duas espécies de soldados: o "expeditus" e o "impeditus". O expeditus" recebida essa designação porque carregava um armamento leve e era desembaraçado do encargo ao qual o "impeditus" recebia.A parte formada pelos "expeditus" podia seguir a frente do exército formando um corpo inteiro na defesa do território. Coincidentemente, Santo Expedito fazia parte desse grupo e o nome "Expeditus" teria se tornado nome próprio. Outra explicação vem da característica frequente dos romanos em apelidar as pessoas, assim, o nome Expedito foi dado devido a um traço de caráter desse santo, que é a presteza e a prontidão no cumprimento de seu dever. Ele era chefe da 12 Legião Romana, sediada em uma das províncias romanas da Armênia. O fato de ter ocupado cargo tão elevado pode ser explicado pela preferência pelos cristãos, dada pelo imperador Dioclesiano para os postos importantes na administração e no exército.Por ordem de César Galero, o imperador Diocleciano tinha obrigado os oficiais cristãos de seu exército a renunciarem a religião. Muitos oficiais já haviam pago com a vida pela recusa.Santo Expedito, a exemplo de São Sebastião, que também participou de cargos importantes em outras legiões e que se recusou a renunciar a religião, foi flagelado até derramar sangue e então teve a cabeça decepada.Acredita-se que Santo Expedito tenha nascido na cidade de Malatia, situada entre Armênia e Capadócia. Segundo a história, a Armêniua foi considerada uma terra de predileção. A Sagrada Escritura conta que foi nas montanhas armênicas do Ararat que a Arca de Noé parou quando as águas do diluvio começaram a baixar.
Também foi essa mesma região que recebeu as pregações dos Apóstolos Judas Tadeu, Simão e Batolomeu.A devoção a memória de Santo Expedito começou em sua pátria, tomando proporção maior e atingindo o Oriente, depois o Ocidente, especialmente a Alemanha. Seu nome espalhou-se pela Itália, Espanha e França. Em 1894, teve um altar dedicado a ele na capela das Religiosas Mínimas com sua estátua.
                      SANTO EXPEDITO, ROGAI POR NÓS!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DOMINGO DE RAMOS

   Ontem foi um dia muito especial para nós católicos de várias comunidades, Paróquias deste nosso Brasil.
   Celebramos a Entrada Triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém. Celebração esta,  que dá inicio a mais importante semana de nosso calendário Cristão: a Semana Santa.
   Não sei se em outras regiões fazia tanto calor quanto fez aqui em São Paulo, pois quente também estava nossos corações, aquecidos pela fé no Cristo que Ressuscita todos os dias de nossas vidas.
   Abaixo algumas fotos da Missa, que após a procissão, foi celebrada na Escola Joaquim Braga de Paula e contou com a presença de mais ou menos duas mil pessoas.
Alguns de nossos salmistas
Maristela, coordenadora dos salmistas


nosso Pároco José Antonio

Alguns dos Ministros da Sagrada Comunhão






   "Que os ramos que hoje trazemos conosco em nossas mãos nos levem ao Cristo mártir, vitorioso sobre a morte e que nos traz a vida plena."
                                    Padre Wagner Augusto Portugal

sábado, 16 de abril de 2011

UM POUCO DA LINDA HISTÓRIA DE NOSSA PADROEIRA - SANTA BERNADETTE

   Em 11 de fevereiro de 1858, na vila francesa de Lourdes, às margens do rio Gave, Nossa Mãe, Santa Maria manifestou de maneira direta e próxima seu profundo amor para conosco, aparecendo-se a uma menina de 14 anos, chamada Bernadete (Bernardita) Soubirous.
    A história da aparição começa quando Bernadete, que nasceu em 7 de janeiro de 1844, saiu, junto com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinha que atravessar um pequeno rio, mas como Bernadete sofria de asma, não podia entrar na água fria, e as águas daquele riacho estavam muitas geladas. Por isso ela ficou de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha.
    Foi nesse momento, que Bernadete experimenta o encontro com Nossa Mãe, experiência que marcaria sua vida, “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Masabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.
    “Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Ms eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado alí olhando-a toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da grupa, desapareceu”.
    Em poucos dias, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta. Entretanto, quando sua mãe soube disso não gostou, porque pensava que sua filha estava inventando histórias –embora a verdade é que Bernadete não dizia mentiras–, ao mesmo tempo alguns pensavam que se tratava de uma alma do purgatório, e Bernadete ficou proibida de voltar à gruta Masabielle.
    Apesar da proibição, muitos amigos de Bernadete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar, permitiu que ela voltassem em 18 de fevereiro.
    Desta vez, Bernadete foi acompanha por várias pessoas, que com terços e água benta esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário; é neste momento que Nossa Mãe aparece pela terceira vez. Bernadete narra assim a aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.
    Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.
Depois deste intenso momento que cobriu a todos os presentes, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.
    Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições. Estas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

PARA PAIS E CATEQUISTAS

Por que a catequese mudou tanto?

Hoje em dia, muitas pessoas fazem perguntas como essas:
_No meu tempo, as crianças decoravam o Catecismo. Por que hoje não se decora mais?
_Naquele tempo, a catequese era mais rápida. Uns meses bastavam para os mais atrasadinhos conseguirem aprender os mandamentos.
   Quem faz estas perguntas, mostra que está atento às mudanças acontecidas nos últimos 30 anos na catequese. De fato, antigamente as coisas eram bem diferentes:
-Somente as crianças eram mandadas para a catequese. Os adultos, quando muito, faziam curso de noivos ou de batismo, quando obrigados.
-O único objetivo da catequese era preparar as crianças para a 1ª Eucaristia. Às vezes, também era usada para "corrigir" crianças rebeldes.
-Na "sala de aula", a "professora de catecismo" dava a "lição" para os "alunos" decorarem. Quem não decorasse, não recebia a 1ª Eucaristia.
    Nestes últimos anos, muitas coisas mudaram profundamente: o mundo, a Igreja, os catequizandos, as culturas, as ciências.
   O novo jeito de ser das pessoas exige uma catequese diferente, que acompanhe o ritmo das mudanças sociais. O aúncio do Evangelho precisa acompanhar a capacidade de entendimento daqueles que recebem o anúncio. E a mensagem precisa acompanhar as necessidades atuais das pessoas.
   Os catequistas estão descobrindo que a catequese é muito mais que uma "aula de religião". Jovens e adultos estão percebendo que a catequese também é direito deles. Famílias estão se organizando para colaborarem umas com as outras na catequese familiar.
   As mudanças na catequese são sinal de que Deus não nos abandona. Ele está sempre nos mostrando como agir em cada situação histórica. E é importante que todo o povo de deus acompanhe esse novo ritmo, para que possa também se alegrar e colaborar com tantas conquistas. Vamos lá!

RESPONDENDO A PERGUNTA SOBRE A OBRIGAÇÃO DE UMA CRIANÇA QUE FAZ CATEQUESE, DE IR À MISSA.,

     
   A Missa é a nossa "maior" oração, porque nela quem preside a celebração é o próprio Cristo,na pessoa do sacerdote.Os catequizandos que entendem a catequese participam da missa com alegria, sem que seja necessário exigir deles que participem. Você pode avaliar como está indo a catequese pela motivação que existe no catequizando de participar da Missa.
   Agora, a participação dos pais na vida do catequizando  - na Missa, especialmente - é essencial para a educação religiosa dos filhos. Mesmo não entendendo a celebração de que participam, eles vão, com o tempo e com ajuda dos pais e catequistas, compreendendo que ali, na igreja, dá-se algo importante, onde vivemos o mistério de Cristo.
   Nossa presença na Eucaristia dominical enche a semana de sentido, revigora nossa fé, entusiasma nosso viver, plenifica nosso coração de felicidade.


"A missa é muito mais do que uma obrigação: é um encontro. Encontro de partes que se amam e se complementa. É só abrir os olhos e perceber!"
                                                           Padre Fábio de Melo
 E nós pais e catequistas, temos a obrigação de inserir nossas crianças nesse encontro de amor.
 


sexta-feira, 8 de abril de 2011

O QUE É TRÍDUO PASCAL?


O tríduo pascal é o período de três dias durante o qual os cristãos celebram o centro de sua fé, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Esse termo vem do latim (tres “três” e dies “dia”).
O tríduo pascal começa na quinta-feira santa e termina no dia da Páscoa, depois das vésperas. Esses três dias constituem o centro de gravidade de todo o ano litúrgico. Sucessivamente, os cristãos comemoram a última ceia de Cristo com os seus discípulos, a prisão, crucificação e seu sepultamento e depois a sua ressurreição dentre os mortos.
Esses três dias formam um conjunto fortemente simbólico: recordam aqueles acontecimentos evocados no Evangelho de João. Jesus, tendo expulsado os vendilhões do Templo é interpelado pelos judeus para que manifeste a autoridade em nome de quem realizou esse gesto em Jerusalém, ao que lhes responde: “Destruí esse santuário e em três dias eu o reconstruirei”. Prefigurando a sua ressurreição, o evangelista precisa: “Ele falava do santuário de seu corpo” (Jo 2, 18-21).
Por que esses três dias?
A Igreja celebra num único e mesmo movimento a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Ela manifesta assim a relação essencial entre a maneira de Jesus viver e morrer, “dando a sua vida por seus amigos” (Jo 15, 12), e sua ressurreição dentre os mortos. Isso manifesta que a existência de Jesus, tal como foi vivida até a cruz, é acolhida e salva por Deus.
O que é celebrado na Quinta-feira Santa?
Na noite da quinta-feira antes da Páscoa, nós celebramos a Ceia, a última refeição de Jesus com os seus discípulos, na qual lhes anuncia que vai entregar a sua vida livremente e por amor. Essa entrega é significada de maneira diferente pelos quatro Evangelhos. Marcos, Mateus e Lucas mostram Jesus partilhando com os Doze pão e vinho, que representam o seu corpo e o seu sangue.
No Evangelho de João, esta cena está ausente, e a entregue de Jesus é traduzida pelo gesto do lava-pés. Jesus assume assim a situação de servo e deixa aos seus discípulos este testamento: “Pois é um exemplo que eu vos dei: o que fiz por vós, fazei-o vós também” (Jo 13, 15).
Fiel à memória de Cristo, a Igreja procede, na noite da Quinta-feira santa, ao rito do lava-pés e celebra solenemente a Eucaristia. No fim da missa, os fieis prosseguem a sua oração acompanhando Jesus na noite de sua prisão no Jardim das Oliveiras.  . “‘Não podeis vigiar uma hora comigo?’, pergunta Jesus no Getsêmani. É o contrário de tudo o que o homem religioso espera de Deus”.
A Sexta-feira Santa é um dia de morte?
Não apenas isso, porque nesse dia os cristãos celebram o amor extremo de Deus. Eles celebram a “kénose” de Deus, sua humilhação que vai até a cruz para reunir os homens. Nesse gesto radical de humildade, que inverte a visão pagã de um deus dominador, os cristãos recebem a revelação de um Deus que é amor.
Durante este dia, os cristãos acompanham Jesus em sua Paixão, relendo comunitariamente o relato de sua prisão e morte. Ao longo do ofício, a liturgia prevê um gesto de veneração da cruz. Desde o fim da Idade Média, a prática da via-sacra se difundiu largamente. Isso acontece depois do meio-dia da sexta-feira e consiste numa peregrinação em catorze (ou quinze) estações.
O Sábado Santo é um dia “vazio”?
O Sábado santo é o único dia do ano litúrgico em que não se realiza nenhum ofício coletivo, exceto a liturgia das horas (oração do breviário). Nenhum sacramento é celebrado. É um dia de silêncio e de recolhimento, um dia de espera.
A Tradição o associa “à descida aos infernos”, particularmente presente na espiritualidade bizantina: o Cristo reúne os mortos que permaneceram longe de Deus, a começar por Adão e Eva, para associá-los à libertação iminente de sua ressurreição. O Sábado santo é também consagrado aos preparativos da Festa da Páscoa nas famílias e comunidades cristãs.
O que é celebrado na vigília pascal?
Na Páscoa – celebrada tanto na liturgia noturna do Sábado santo como no domingo da Páscoa –, a Igreja celebra a ressurreição de Jesus, sua “passagem” da morte à vida. Segundo a fé cristã, Deus não deixou seu Filho crucificado na cruz. “Deus o ressuscitou”, “Deus o glorificou”, “Deus o restabeleceu” da morte – estas são as palavras em grego utilizadas pelo Novo Testamento – quem deu a sua vida por amor ao seu Pai e aos homens.
Para os cristãos, essa vitória sobre a morte concerne toda a humanidade. “Pois sabemos: aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos ressuscitará com Jesus”, escreve Paulo aos Coríntios (2Cor 4, 14). Este anúncio de uma vida em abundância, mais forte que a morte, é a salvação, a “boa nova” festejada na Páscoa.

MEU CORAÇÃO ESTÁ DE LUTO

                 PERDÃO PARA O PECADOR
                                  SANTA TEREZA

                                          Perdoai, perdoai, Senhor!
                                     Eis o grito de tantos corações.
                                     Recebei, aceitai estas vítimas,
                      
                        Dignai-Vos estar enternecido aos meus rogos.
                                  Ah, vede, seu desejo mais íntimo,
                                   Outro não é que expiar pelo pecador!




 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PAIXÃO, MORTE DE JESUS

LUCAS CAPÍTULO 23

Contar para os catequisandos como Jesus foi julgado, torturado e crucificado.
Refletindo:
       Diante de Jesus Crucificado, a gente se pergunta: - Por que tanto sofrimento? Por que é que Ele, para nos salvar, teve de sofrer tanto e morrer numa Cruz? – A resposta não é fácil. Estamos diante de um grande mistério. Só a fé nos pode iluminar.
Deus podia ter-nos salvo de outro modo. Bastaria Jesus ter vivido a nossa vida normalmente, sem as torturas, o abandono e a agonia que Ele passou. Mas, então, Jesus não nos teria dado a “maior prova de amor”, que é, como Ele mesmo disse, “dar a vida por seus amigos” ( Jo 15,13).
Ora, de fato, o amor se prova pelo sacrifício. É por isso que Jesus quis sacrificar-se, por nós, na Cruz.





JESUS RESSUSCITA LÁZARO

 João 11,1-45
Este evangelho vem nos mostrar o quanto de humano Jesus era. Jesus fala, Jesus prega, Jesus realiza grandes obras e Jesus chora, chora porque sente na carne a dor da perda de alguém que ele amava muito, muito. 
Assim, a morte do amigo Lázaro fez com que Jesus aceitasse sua própria morte, dando o mais significativo testemunho de amizade. Muita gente pensa que com a morte tudo acaba. Não é bem assim. O gesto de Jesus mostra que há alguma coisa maior do que a morte: a amizade. Jesus amava os irmãos de Betânia, que lhe retribuíram amor com amor. Foi essa amizade que fez com que Lázaro tornasse à vida. Mas o episódio contém a manifestação de um amor ainda maior. A morte de Lázaro foi ocasião de Jesus mostrar a sua disposição de dar a vida por todos aqueles que ama. Por amor, Jesus aceitou a morte segundo a vontade do Pai, morte que se tornou, assim, caminho de ressurreição e de vida para toda a humanidade.
No evangelho de São João, a morte de Lázaro é o início da morte de Jesus, e, sob este aspecto, dá sentido à nossa própria morte, que se torna o resumo da de Jesus.