quinta-feira, 14 de outubro de 2010

NASCIMENTO DE MOISÉS

 Êxodo 2:1-6

O nascimento de Moisés

Aqui começa a história de um dos maiores homens que já viveu na face da terra.
Ele viveu 120 anos e podemos dizer que sua vida foi dividida em três períodos de quarenta anos que poderiam ser resumidos assim;
Ele gastou os primeiros quarenta anos aprendendo a ser alguém, depois gastou mais quarenta anos aprendendo que era um ninguém e gastou seus outros quarenta anos aprendendo que Deus é tudo.

Vamos a história:

Um homem chamado Anrão, decendente de Levi (filho de Jacó, não se esqueçam), casou com uma mulher chamada Joquebede, também levita.
Joquebede deu à luz um menino.
Como já foi dito, a ordem do Faraó era para matar todos os meninos que nascessem entre os escravos hebreus.
Mas Joquebede, que não era besta nem nada, escondeu a criança durante três meses.
Uma criança recém-nascida é barulhenta, mas até dá para esconder.
Agora uma criança de três meses, bem alimentado... Sem chance!
Era capaz de o próprio Faraó ouvir os berros do garoto lá do palácio.
Como não podia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de junco, tapou os buracos com betume e piche, pôs nela o menino e deixou a cesta entre os juncos, na beira do rio.

Os juncos de papiro crescem até cinco metros de altura, são fáceis de colher, e um cesto assim feito e colocado entre eles estaria protegido do tempo e seria difícil de ver.
Vejam só que engenhosa essa mulher:

Fazendo isso, ela cumpria à risca a ordem do Faraó, pois estava de fato jogando o menino no Nilo, mas por outro lado dava uma chance de sobrevivência ao filho, chance que não teria se fosse encontrado pelos soldados.

Eita mulher esperta!
Tendo depositado seu filho nas águas do rio, Joquebede voltou para casa, e imagino com que peso no coração.
Mas Miriã, sua filha, que tinha uns quinze anos de idade, ficou por ali vigiando para ver o que acontecia ao cesto que continha seu irmãozinho.
E aconteceu a coisa mais inusitada:
A filha do rei do Egito foi até o rio e estava tomando banho enquanto as suas empregadas passeavam ali pela margem.
De repente, ela viu a cesta no meio da moita de juncos e mandou que uma das suas escravas fosse buscá-la.
As princesas egípcias, segundo entendem os estudiosos, não teriam por hábito descer ao rio Nilo para se banhar, pois tinham seus próprios banheiros privativos.
Esta deve ter sido uma ocasião excepcional, totalmente imprevista por Joquebede.
Mas atrás de tudo isto vemos a mão de Deus, que usou o ato de fé desta mãe hebréia para colocar o seu filho no palácio do faraó.

Às vezes, nós também nos sentimos cercados pelo mal e frustrados porque pouco podemos fazer para combatê-lo: como esta mulher, devemos usar os recursos de que dispomos, e confiar em Deus para que ele use o nosso esforço, por pequeno que nos pareça, para enfrentar o mal.

Voltemos à história;

As empregadas trouxeram o sexto e a filha do Faraó foi à primeira abrir e ver a criança.
Somente ela poderia seguramente ignorar o decreto do próprio pai.
Moisés era uma criança formosa e chorou na ocasião apropriada.
Apenada pela triste sorte das crianças hebréias a filha do faraó assim foi tocada em seu coração.

E foi assim, aquele que quase virou comida de crocodilo, agora era candidato a principe no Egito.
Será que o Faraó vai aceitar um Hebreu em sua casa?

Aguardem a segunda parte da história...............

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